Apesar do Conselho Internacional da Construção (CIB) apontar que a indústria da construção civil é um dos setores da atividade humana que mais consome recursos naturais – utilizando energia de forma intensiva e gerando consideráveis impactos ambientais, são pouquíssimos os projetos e empresas ambientalmente comprometidos em propor contrapartidas ou encontrar formas de reduzir essas perdas.
É por isso que as poucas iniciativas comprometidas com o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade devem ser exaltadas e valorizadas, conforme objetiva o projeto Gentilezas Verdes, uma parceria entre o Grupo Gamaro e o Catraca Livre para dar visibilidade a ações socioambientais engajadas com o desenvolvimento sustentável do nosso país e do mundo.
Hoje destacaremos 5 projetos sustentáveis (e inspiradores) ao redor do mundo que buscam reduzir e otimizar o consumo de materiais, energia e resíduos, valorizando a riqueza dos nossos recursos naturais e assim contribuindo para a preservação não apenas do ambiente construído, como também para a qualidade de vida dos indivíduos e das comunidades vizinhas.
Bank of America, Nova Iorque (EUA)
Erguido no distrito de Midtown Manhattan, é considerado uma das arquiteturas mais eficientes do mundo. A maior parte das matérias-primas utilizadas em sua construção é proveniente de fontes recicláveis e renováveis. Durante a obra, a empresa implementou a qualidade de ar interior, garantindo ar fresco e ventilação no edifício para os operários em todas as etapas da obra, e para os atuais usuários do prédio. O concreto foi composto por 45% de escória (subproduto dos alto fornos), e 55% de cimento. A redução do uso do cimento se justifica, pois na produção do material é emitido muito CO2. Para economizar energia elétrica, os interiores foram todos projetados para serem iluminados naturalmente, graças à transparência do vidro e de seu isolamento. Além disso, parte da água utilizada, era água pluvial reaproveitada.
Seed, São Paulo (Brasil)
Quantativamente, o Brasil também esta em muito bem representado quando o assunto são projetos ambientalmente sustentáveis na construção civil. Porém, mesmo contando com mais de 600 empreendimentos com a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema de orientação ambiental de edificações – um projeto que se destaca por seu caráter pioneiro e inovador: o Seed (semente em inglês) que está sendo construído na Vila Olímpia, em São Paulo. Projetado pela incorporadora Gamaro e assinado pelo botânico Ricardo Cardim, brasileiro responsável por mais de 500 projetos de telhados verdes, jardins verticais e paisagismo sustentável – o Seed é o primeiro empreendimento residencial a contar com o terração pocket forest, que dá origem à primeira fachada integrada a espécies de Mata Altântica construída em ambiente residencial,. Cada unidade contará com até 4,8 m² de jardim composto por bioma nativo árvores frutíferas de até 6 metros de altura.
Aeroporto de Oslo, Gardermoen (Noruega)
O edifício terminal projetado por NSW A+P Viaplan e inaugurado em 1995 está na lista das dez obras sustentáveis mais emblemáticas do mundo por apresentar em sua estrutura e composição bela seleção de materiais aplicada adequadamente à função que desempenham: concreto armado na compressão; madeira na flexão; treliças espaciais de aço nas conexões. Com 140 mil m², tem sistema de aquecimento, baseado em uma rede de aquecimento urbano que produz calor através de bioenergia. Além disso, internamente lembra as linhas de um barco e as transparências da água, como muitos dos edifícios mais recentes de Oslo.
Masdar, Abu Dhabi (Emirados Árabes)
Em construção desde 2006, Masdar City, considerada a “cidade do futuro” está localizada a 17 km a sudoeste da capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dabi. Com capacidade para 40 mil residentes, esta sendo projetada com o objetivo de proporcionar o mais elevado nível de qualidade de vida aos seus moradores, gerando o menor impacto ambiental possível. Masdar City é 100% dependente de energias renováveis, produz zero resíduos, é livre de combustíveis fósseis e ainda persegue a meta de atingir o índice zero de emissões de dióxido de carbono.
Desenhada pela empresa britânica Foster and Partners, é inspirada nas cidades árabes, a arquitetura é vanguardista e bastante amigável para andar a pé e para os ciclistas. Há vários parques naturais espalhados pela cidade e os edifícios foram construídos perto uns dos outros, de forma a criar ruas e passagens estreitas abrigadas do sol.
Ospedale dell”Angelo, Veneto (Itália)
Projetado em 2008 pelo arquiteto Emilio Ambasz, este prédio hospitalar com 117 m², o primeiro verde do mundo, inova já pela sua localização em área rural, mas que pode ser acessado por autoestrada ou trem. Foi idealizado de acordo com os princípios da humanização de forma a auxiliar na cura do paciente. Os blocos são unidos por jardins, que induzem a calma ao promover vistas agradáveis. Um lobby ajardinado, protegido pela cobertura de vidro, traz luz natural e renova o ar interno.
Graças à cobertura envidraçada, o lobby de 200 m x 26 m e pé direito de 30 metros – que funcionam como uma verdadeira estufa – com árvores, flores e plantas aromáticas, o Ospedale dell”Angelo, em Veneto, na Itália, foi idealizado de acordo com os princípios da humanização de forma a auxiliar na cura do paciente
Com 680 leitos, o hospital tem um centro de atendimento de emergência e instalações cirúrgicas avançadas (Centro de Terapia e Tratamento por Feixes de Prótons), com blocos que são unidos por jardins, induzindo a calma ao promover vistas agradáveis. Os quartos estão dispostos de modo que as janelas propiciem visual da vegetação e dos campos ao redor. O projeto foi pensado para absorver os avanços da tecnologia de saúde e seus impactos. Os visitantes entram no complexo por uma rampa verde, onde embaixo fica o estacionamento dos carros. No grande lobby envidraçado, há lojas e cafés. Localizado em zona agrícola, o terreno do hospital é limitado por uma ferrovia, uma autoestrada e fazendas.
Fonte: Catraca Livre
É considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.
Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também frequente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.
Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são frequentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens.
Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.
Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.
A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).
Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável. Fonte: ecologiaurbana
Com o título acima, matéria do site arquitetura sustentável…
“Decorar e organizar uma casa podem ser tarefas bem caras, isto é, se quem está decorando não estiver atento ao potencial e a polivalência dos diversos materiais de baixo custo disponíveis como resíduos ou mesmo no comércio.
Constantemente abordamos aqui no AS diversas maneiras de substituir algo que seria caro por uma alternativa mais econômica e sustentável através do DIY – do it yourself (Faça você mesmo). Dessa vez o material em pauta é o bloco de concreto e listamos várias formas criativas e inteligentes de levar esse material para o interior de uma residência ou para o jardim sem sacrificar sua qualidade estética. Inspire-se!“
Fonte: arquiteturasustentavel
Imagens via: Pinterest (via / via / via / via / via / via / via)
Sem a necessidade de muito espaço, os arquitetos dos estúdios Foundry Architects e Boneyard conseguiram conciliar valor estético e conforto a sustentabilidade. Em um “caixote” de 3m x 6m, os projetistas conseguiram encontrar soluções para tornar um espaço muito pequeno em um ambiente confortável para duas pessoas viverem. O resultado foi uma micro casa com design inteligente e bonito que não abre mão do baixo custo e da eficiência.
A Minim House procura reinventar o modelo de moradia e propor uma otimização de todos os espaços de um ambiente. Através de um projeto de loft quase sem paredes foi possível reunir tudo o que um casal ou mesmo um solteiro precisa para viver com conforto. Nos 64 metros quadrados de espaço construído, foram incluídas uma sala, escritório, cozinha e banheiro, além de uma cama de casal e uma mesa de jantar retráteis para uso apenas quando necessário.
Construída com peças pré-fabricadas, a casa levou pouco tempo para ser montada, além de gerar poucos resíduos com a obra, já que a montagem é feita por peças sob medida. O ambiente interno é isolado acusticamente e iluminado na maior parte do dia de forma natural. As janelas e portas são transparentes para aproveitar a luz do sol e reduzir o consumo energético. Além disso, como forma de deixar a casa ainda mais eficiente, foram instalados painéis solares com capacidade de 960 watts e um sistema de captação de água da chuva de 290 litros com tratamento de água incorporado.
Além do design flexível e os sistemas de aproveitamento de água e geração de energia limpa, a Minim House apresenta outra novidade. Suas peças são destacáveis fazendo com que a casa possa ser desmontada e montada novamente em um outro local.
O projeto conquistou o prêmio do Instituto Americano dos Arquitetos e vem sendo elogiado por diversos críticos e estudiosos da área. Veja abaixo a galeria com um tour pela Minim House
Fonte: arquiteturasustentavel
O arquiteto Kunie Adeyemi, da NLE, encontrou uma ótima solução para lidar com o problema de frequentes inundações na região de Makoko, na Nigéria. Ele projetou escolas sustentáveis e flutuantes que conseguem abrigar até 100 crianças cada uma e que funcionam independentemente de fenômenos naturais.
A estrutura é construída sobre uma base de 32 metros quadrados e possui 3 andares, 10 metros de altura. A base flutua através de 256 tambores reaproveitados. Além disso, a construção e feita totalmente em madeira em madeira reutilizada.
A escola conta com playground, área de lazer, salas de aula e espaços para aula ao ar livre. Para que seja necessário depender de luz e água que estão disponíveis em terra, Kunie adotou a implementação de painéis solares e um sistema para captar a água da chuva, que é filtrada e usada nos banheiros. Os painéis solares proporcionam eletricidade, enquanto a colheita de águas pluviais facilita o uso dos inodoros de compostagem, instalado como uma solução para o sistema de esgoto inexistente.
Através da escola flutuante, as crianças da região não ficam sem aulas mesmo em períodos de alagamento, podendo chegar até o local usando barcos. Com foco na sustentabilidade, as escolas flutuantes pensadas por Kunie Adeyemi custam menos do que aquelas construídas em terra firme. Os arquitetos do NLÉ esperam que o projeto da escola Makoko seja um protótipo para melhorar a arquitetura e o urbanismo das cidades costeiras da África e assim criar casas, centros comunitários e playgrounds flutuantes.
Fonte: Hypennes
Neste Dia mundial do Meio Ambiente o tema é a economia verde.
– A Economia verde inclui você?
Nós da athivabrasil podemos dizer que sim!
Preservar o meio ambiente é muito importante para que possamos ter um planeta saudável e rico em recursos naturais no futuro.
Vamos aproveitar este dia e listar quantas ações podemos fazer para colaborar na preservação do meio ambiente. Se todo mundo fizer um pouquinho, podemos contribuir um montão para o mundo!
Segue algumas medidas que podemos facilmente tomar em casa e na escola:
Água
Energia
Lixo
Desta forma, você estará fazendo uma grande contribuição à mãe natureza, já que este material será reciclado, ou seja, será reaproveitado para a fabricação de novos produtos.
Transportes
As emissões de gases emitidos pelos transportes é muito nociva para a nossa atmosfera. Mas podemos tomar algumas atitudes para contribuir na diminuição da emissão de gases.
A caminho da escola ou do trabalho – Utilizar os transportes coletivos é sempre mais saudável para o planeta. Por isto, quanto mais gente utilizar um mesmo veículo melhor. Se você vai de carro para a escola, que tal combinar um rodízio com os colegas que moram perto! Além de ser uma atitude consciente, você aproveita e faz novos amigos!
Agora, se a sua escola ou seu trabalho é perto de casa, largue de preguiça e vá a pé! Assim, você estará cuidando da saúde do nosso planeta, e da sua saúde também!
O importante é estar atento e dar pequenos passos, pequenas atitudes com foco em melhorar para você e para todos o lugar onde vive – seu mundo.
O encarte ‘Viver e Morar Bem’ – do jornal NH desta quinta-feira (28/02) – destaca o Residencial Piazza San Marco! Na matéria, o destaque fica ppor conta de uma das características principais do empreendimento: a construção conjunta do antigo e do novo, com a mesma importância. Além disso, o texto também ressalta o projeto racional do prédio, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade. Estabelecendo um novo conceito de morar, o ambiente é inspirador.
Esta semana um colega me perguntou o que eu achava a respeito do minimalismo, um conceito que normalmente é remetido a espaços ou lugares compostos por um mínimo de elementos construtivos.
Minha primeira reação foi comentar que, primeiro de tudo, devemos abandonar a idéia do minimalismo como estilo para considerá-lo como uma maneira de pensar em relação ao espaço, onde suas proporções, superfícies e o modo em que deixa passar a luz, resulte na expressão simples de um pensamento complexo.
Digo isto porque um dos grandes equívocos em relação aos espaços mínimos é que estes são geralmente associados a movimentos onde a renúncia constitui um aspecto essencial. Porém, o minimalismo nunca deve ser visto como uma arquitetura privativa, abnegada ou ausente, pois não é definida pelo que falta, mas sim pelo caráter acertado do que está presente. Em outras palavras, não se trata de estabelecer uma arquitetura de privação, mas sim de criar contextos idôneos para as coisas que importam no espaço, reduzindo os elementos de aparência para aquilo que é fundamental.
Geralmente, as pessoas tendem a centrar-se na idéia da renúncia como se, em certo modo, se tratasse somente de se desfazer dos móveis e pintar as paredes de branco. Em contrapartida para mim, a qualidade deste tipo de espaço não reside na negação, mas sim na total clareza visual, onde o olho, a mente e o corpo estão cômodos, sem nada que distraia o pensamento. É colocar ênfase na qualidade das experiências sensoriais, colocando sempre o indivíduo no centro.
Vivemos preocupados por idéias em relação ao futuro quando, em realidade, tentamos constantemente fazer com que o presente nos pareça sempre novo e atraente. Na arquitetura isto se traduz em contínuos programas de reformas, onde mudamos tudo ao mesmo tempo em que nada. Se o motivo do nosso interesse pelo futuro é o desejo de lograr um presente que nos satisfaça – no plano físico, visual e psicológico – é possível desenvolver formas perpetuamente interessantes, que existam a margem da influência da moda e do passar do tempo? Isto é o que, na minha opinião, a estética da simplicidade, com seu vasto potencial de riqueza e sensualidade, nos oferece.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Com foco em reutilizar materiais, a moda não fica de fora. A estudante de arquitetura da Universidade de Kingston, em Londres, Stefanie Nieuwenhuys encontrou inspiração em peças que para alguns era apenas lixo, o que resultou em uma ideia de negócio criativo.
Pedaços de madeira Nieuwenhuys lembram uma “bolsa de pele de cobra de segunda mão”. Assim, resultou na produção de uma coleção inteiramente feito de contraplacado descartado. Em declaração à imprensa, ela diz, “A coleção, composta de madeira reciclada, é sustentável e durável: peças que falam tanto de moda para a frente e a consciência ambiental”.
Estas peças de corte a laser foram mergulhados em tecido para dar a ilusão de escamas de répteis. Corsets, vestidos de noite e calças estão incluídos na coleção. A ausência de corantes artificiais ou over-the-top estilo lhe dá uma estética cru. Este exemplo brilhante de artesanato merece um olhar mais atento.
Encontrar um lugar bom para passar as férias não é tarefa muito fácil.
Muitas são as ofertas, mas nem sempre temos sucesso com o local escolhido.
Uma dica é pedir ajuda para pessoas que você considera influente e que possuam um bom tempo de viagens, assim você terá dicas de locais para hospedagem, para fazer suas refeições, compras e passeios sem passar de seu orçamento e dentro de programações que lhe agradam.
Conheci e recomento a Ilha Ischia e o Mezzatorre, que está situado na costa norte da Itália e está espalhado por sete belos hectares arborizados com vista para o mar de todos os cantos. Possui dois restaurantes, um lugar mais descontraído e uma opção mais formal, além de um bar e vários espaços para vaguear ao redor. Possui também uma piscina que fica localizada em um pequeno local no interior.
As multidões em junho são um terço do que será nos meses de verão de pico, o que torna toda a experiência muito mais agradável. Sendo uma ilha vulcânica, Ischia tem também alguns surpreendentes banhos termais, onde pode-se passar o dia inteiro de imersão em uma variedade interminável de piscinas. Não é um exagero dizer que o sol, mar, comida, ilha e as pessoas fazem Ischia uma escapada perfeita.
Conhecendo mais a ilha, para curtir uma viajem também ciultural:
Sobre a Ilha Ischia, também conhecida como Ilha Verde, que forma a extremidade dos Campos Flegrei. Muito maior do que as ilhas de Capri ou Procida, possui também um vulcão inativo e dezenas de nascentes termais e tratamentos de beleza ofertos em cômodas e sugestivas estruturas.
Mas Ischia, ou melhor Pythecusa foi realmente a primeira colônia da Magna Grécia VIII a.C. – e possui um pequeno, mas rico e importante, museu dedicado aos achados da antiga colônia grega. A obra prima é com certeza de “Nestore bowl”.
Os gregos chegaram da região da Eubea e se estabeleceram na área de Monte Vico construindo a acrópolis, templos e muralhas. Em 322 a.C. os romanos conquistaram Ischia e Ottaviano Augusto a deu a Napoli em troca de Capri pela qual se apaixonou completamente.
As ilhas foram depois invadidas pelos heruli e pelos ostrogodos (V d.C) antes de serem anexadas ao Império Romano do Ocidente dos bizantinos. Os saracenos chegaram e destruíram todas as coisas nos anos 813 e 847. Ischia conheceu portanto o domínio dos normandos, svevos, Angioini e Borbone seguindo a mesma história de Napoli.
Interessantes excursões culturais são possíveis em muitas outras localidades da ilha: o Castelo Aragonês, construído em 474 a.C. sobre uma rocha perto da ilha por Ierone I de Siracusa, foi testemunha da história de Ischia. Imperdível é a visita ao lindos jardins La Mortella com plantas tropicais e mediterrâneas e a Villa La Colombaia.