“Empresas de referência do mercado estão mobilizadas, incorporando a norma em sua rotina e criando novos modelos de trabalho”
Por Nanci Corbioli
Edição 235 – Outubro/2016
Arquitetos Förstberg Ling terminou recentemente uma casa linda e estúdio nos subúrbios de Linköping, sul da Suécia. Foi construído para Maria – uma bibliotecária, tecelã entusiasmada, e (mais importante) própria mãe de arquiteto-chefe do estúdio Björn Förstberg. Apelidado de ‘Casa para a mãe’, a casa está protegida em uma pele de alumínio corrugado resistente que esconde interiores surpreendentemente confortáveis.
O desperdício de alimentos é um problema urgente e global. De acordo com dados da ONU, pelo menos um terço de toda a comida produzida no mundo acaba na lata de lixo. Ao mesmo tempo, cerca de 800 milhões de pessoas passam fome diariamente, conforme informou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O descarte excessivo de comida é algo que deve ser combatido em colaboração com toda a sociedade. Por isso, as pequenas ações, como não deixar um ingrediente em perfeito estado estragar na geladeira, podem gerar impactos muito positivos. Essa é a proposta do “Youth Food Movement” (“Movimento Jovem Pela Comida” – YFM, na sigla em inglês), na Austrália, que organiza jantares colaborativos apenas com sobras de alimentos.
Créditos: Reprodução/Facebook
Nos encontros, cada participante leva um item que estava prestes a estragar em sua geladeira ou no armário. Com isso, o grupo prepara um banquete e ainda economiza uma boa quantidade de dinheiro que também ia para o lixo.
A ideia do movimento surgiu a partir de workshops ministrados pelos idealizadores, que discutiam caminhos para reverter a situação atual de desperdício. Nas aulas, ao invés de cada pessoa levar um prato de comida, o grupo passou a pedir que os participantes levassem algum ingrediente que estivesse perto do prazo de validade.
Com o foco nos jovens, a proposta do YFM é que, juntos, todos atuem para preparar uma deliciosa refeição e ainda combater o descarte de alimentos.
Quando o tempo está quente, nosso corpo pede alimentos mais leves. É um processo natural que não depende da nossa vontade, mas que tem explicações químicas e biológicas.
A infectologista Rosana Richtmann e a nutricionista Elaine Moreira, explicaram o que é preciso ingerir nesta época do ano para manter a saúde, e por que nós preferimos os alimentos leves.
Em primeiro lugar, o corpo humano tem uma temperatura constante, por volta dos 36º C. Quando está frio, ele precisa de mais energia para manter a temperatura, e esse consumo cai no calor. Por isso, é normal gastar menos calorias no verão, então também é bom ingerir menos.
Além disso, a circulação do sangue aumenta na região da pele – isso faz com que o corpo troque calor com o ambiente. Quando comemos, o sangue tende a ir para o aparelho digestivo, onde ele recebe os nutrientes.
Quanto mais comemos, mais sangue vai para o aparelho digestivo. Como a demanda do corpo pelo sangue fica muito alta, isso pode causar tontura, sono ou cansaço. Esse é mais um motivo para comer menos e mais leve quando faz calor.
Quando uma pessoa ingere um alimento muito quente no calor, a tendência é transpirar, e isso acontece por dois motivos. O suor é o mecanismo do corpo para equilibrar a temperatura interna. Além disso, existe um nervo chamado nervo vago, que passa pelo sistema digestivo, que reage ao calor dos alimentos e provoca a produção do suor.
O suor é constituído de água e sais minerais. Portanto, quando o corpo perde essas substâncias, precisa também repô-las. O ideal é beber muita água e muito suco, que hidratam melhor que o refrigerante, mesmo antes de sentir sede. A bebida alcoólica não hidrata, pois tem efeito diurético, e deve ser consumida juntamente com a água.
Os sais minerais podem ser repostos com a alimentação. O sódio e o cloro estão presentes no sal de cozinha e, portanto, em todos os alimentos salgados – que devem ser consumidos com moderação por quem tem pressão alta. O potássio pode ser encontrado em muitas frutas, como banana, laranja, uva, abacate e água de coco, enquanto o magnésio é adquirido em grãos como o milho, a lentilha e o grão de bico, além de em nozes e amêndoas.
É preciso lembrar que as bactérias se proliferam mais no calor, e isso exige cuidados redobrados com a higiene. É preciso ter atenção com a procedência da água, com o armazenamento e a preparação de frutos do mar, maionese, leite e seus derivados. Alimentos crus, como verduras, devem ser muito bem lavados.
Saladas
Tendo o devido cuidado com a higiene, a salada é um alimento muito indicado para o verão, por ser leve e de fácil digestão. (Fonte: Bem Estar)
Algumas podem parecer-lhe bizarras ou até nojentas, mas é assim mesmo que o corpo funciona.
O corpo humano tem funções que não são consideradas assim tão belas. Desde os barulhos que produz aos cheiros ou muco.
E durante a noite, enquanto dorme descansado, pode fazer coisas que nem imagina. O site Bustle listou oito coisas que o corpo faz durante a noite, e que provavelmente nem imaginava:
1. Produz mais gases, e também é mais provável que os liberte. Pois enquanto dorme os músculos do seu esfíncter estão tão relaxados como o resto do seu corpo.
2. Espalha as suas células de pele morta por todo o lado. As células da pele estão constantemente a rejuvenescer-se, mas este processo é especialmente rápido, enquanto dorme.
3. Os seus músculos ficam paralizados. Quando cai num sono profundo os seus músculos ‘congelam’ fazendo com que não consiga mexer as pernas ou os braços.
4. Os seus olhos produzem remelas. E já lhe explicamos aqui de que é feita esta matéria e porque é criada.
5. As bactérias ‘apoderam-se’ da sua boca. Especialmente se dorme de boca aberta, não conseguirá produzir saliva suficiente para se livrar das bactérias, dando origem ao mau hálito matinal.
6. O seu corpo está a fazer um detox. Dormir é uma espécie de desintoxicação para o seu corpo todo, incluindo os seus órgãos que se dedicam à filtragem – como o fígado ou até os intestinos – que estarão a limpar o seu corpo enquanto dorme.
7. Baba-se. Enquanto dorme os seus músculos da boca também estão relaxados, fazendo com que não consiga conter tão bem a saliva como quando está acordado, e por isso baba-se.
8. Acumula urina. Durante a noite os rins desaceleram, permitindo-lhe não ter de estar a ir várias vezes à casa de banho durante a noite, como faz durante o dia. E por isso tem muita urina quando acorda.
As baixas temperaturas estão entre os principais motivos pelos quais as pessoas abandonam as atividades físicas. Até mesmo quem está acostumado a praticar exercícios regularmente sente os efeitos do frio e acaba reduzindo seu desempenho. No entanto, é justamente nessa época do ano que a prática pode proporcionar maiores vantagens. Fazer exercícios no frio pode aumentar em até 30% a queima de calorias.
Com o clima mais frio, o corpo queima mais calorias para manter-se aquecido e aumentar a sensação de calor. Desta maneira, as mudanças fisiológicas geradas pelo frio podem potencializar os exercícios e aumentar os efeitos das atividades no organismo.
Quanto maior a sensação de frio, maior a fome, uma vez que em temperaturas baixas o metabolismo pode aumentar o funcionamento em até cinco vezes para manter a temperatura normal do organismo.
No inverno, as pessoas ingerem um número maior de alimentos com grande quantidade de gordura, como chocolate quente, feijoada, sopa, entre outros. Por isso, é importante praticar os exercícios, lembrando sempre da importância do alongamento antes das atividades, que podem evitar lesões musculares mais graves.
Alguns cuidados são necessários antes de fazer exercícios com as baixas temperaturas:
A chegada do frio e a baixa umidade do ar, são os principais desencadeador de doenças, como gripes e resfriados, asmas, bronquites, amidalites, pneumonias, rinites alérgicas e dores de ouvido. Por possuírem sintomas muito parecidos, essas enfermidades podem ser facilmente confundidas. Crianças e idosos são os mais afetados, mas com alguns cuidados é possível minimizar os efeitos que essas doenças geram na saúde e no bem-estar.
Cada uma das doenças de inverno tem sua característica própria. Por isso, é importante conhecer informações básicas sobre as mais comuns e os cuidados necessários para a prevenção e o tratamento adequado desses problemas. O pneumologista Ciro Kirchenchtejn esclarece algumas dúvidas:
Quais são as doenças de inverno?
— Gripes e resfriados: embora tenham sintomas aparentemente semelhantes, a gripe e o resfriado são doenças diferentes. O resfriado dura entre quatro e cinco dias, mas pode se prolongar por até duas semanas. Provoca coriza, obstrução nasal, tosse, dor de cabeça, dor de garanta, febre baixa e espirros. É transmitido pelo contato direto entre pessoas. Analgésicos e antitérmicos podem aliviar os sintomas.
A gripe, causada pelo vírus influenza, é mais grave e costuma ter duração mais longa. Além dos sintomas do resfriado, provoca febre alta de instalação abrupta, dores pelo corpo e fadiga. Se não diagnosticada e tratada corretamente, a gripe pode desencadear complicações como pneumonias e comprometimento dos brônquios.
— Asma: comum em crianças, mas também presente em adultos, é uma inflamação do pulmão e das vias aéreas, caracterizada por chiados no peito, tosse e sensação de falta de ar.
— Amigdalite: é uma inflamação das amígdalas causada por vírus ou bactérias. Os sintomas são dor de garganta, dor ao engolir, febre e mau hálito.
— Bronquite: inflamação dos brônquios que impede a chegada do ar aos pulmões. Seus principais sintomas são tosse seca com chiado seguida por tosse com catarro.
— Dor de ouvido ou otite: muito comum em crianças e, normalmente, causada por vírus e bactérias que infectaram a garganta e migraram até o ouvido.
— Pneumonia: é uma infecção aguda dos pulmões causada por bactérias, vírus ou fungos. Ocorre quando há falha nas defesas do organismo e pode surgir após uma gripe ou crise de bronquites mais severas.
— Rinite: é a mais comum das doenças alérgicas, causada pela inflamação ou irritação da mucosa do nariz. Os principais sintomas são espirros, coriza, coceira e entupimento do nariz.
— Sinusite: é a inflamação das cavidades do crânio em torno do nariz, causada por alergias ou infecções virais e bacterianas que provocam dor de cabeça, inchaço nas pálpebras, nariz entupido, secreção nasal e dor nos olhos.
— Alergias: são reações causadas por repulsa a tipos de elementos como pelos de animais, mofo, tipos de tecidos, poeiras, perfumes, entre outros. Os sintomas para a identificação de alergias vão desde um espirro a coceiras e tosses.
Como prevenir?
— Limpar as mãos com água e sabão depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro, antes de comer e antes de tocar os olhos, boca e nariz
— Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies
— Usar lenço de papel descartável
— Proteger com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
— Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas)
— Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados)
— Arejar o ambiente doméstico e fazer com que ele receba a luz solar, pois essas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias
— Tomar cuidado ao escolher a tinta para pintar as paredes da casa. Optar sempre por aquelas que contêm substâncias que inibam a proliferação de fungos, mofo e ainda não possibilita a aderência de poeira. Preferir sempre as tintas fabricadas à base de água
— Manter limpas as roupas de cama, principalmente cobertores e edredons
— Lavar, secar e arejar bem as roupas de inverno guardadas por muito tempo antes de serem utilizadas
— Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada (alimentos ricos em vitamina C, como limão, laranja, abacaxi e acerola e goiaba), ingestão de líquidos e atividade física
— Evitar o cigarro
— Fazer a vacinação anual contra gripe, que diminui a gravidade da doença e as chances de complicações por óbito
Apesar de não serem fontes de colágeno propriamente dito, os vegetais são fontes de proteínas que contribuem para a formação dessa substância no organismo. Para uma dieta boa para as articulações, inclua no cardápio com frequência soja, feijão, lentilha e grão de bico, entre outros.
O colágeno também pode ser adquirido em forma de suplemento nutricional, em cápsulas ou em pó, encontrados em lojas de produtos naturais, farmácias ou drogarias. Antes de consumi-los, no entanto, é preciso consultar um médico. “É importante sempre procurar um especialista para avaliar suas necessidades nutricionais”, frisa a nutricionista Nádia Lucila Rocha Brito.
As principais fontes do colágeno, essencial para a saúde das articulações, são as proteínas de origem animal, como carnes vermelhas, frango, peixes e ovos. A recomendação de consumo diário para adultos, de acordo com os sistemas americanos RDA (Recommended Dietary Allowance) e DRI (Dietary Reference Intakes), dos EUA, é de 80 gramas de proteína por quilo de peso, segundo Nádia, nutricionista clínica e esportiva do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Para estimular a produção do colágeno pelo organismo, a dica é aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina C, que ajuda na síntes do colágeno pelo organismo. Entre eles estão as frutas como acerola, caju, limão, abacaxi, kiwi, morango e pêssego.
Outros alimentos que devem estar presentes com frequência na dieta de quem quer fugir de problemas nas articulações são as folhas verde escuro, pois elas ajudam a melhorar a produção do colágeno pelo organismo. Para que o colágeno possa ser sintetizado pelo organismo é importante consumir alimentos que contenham vitamina E, selênio e zinco, como avelãs, amêndoas e castanhas, fala a nutricionista Nádia. (Fonte: guiaviverbem)
As doenças cardiovasculares são o inimigo número um das mulheres. De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente após a menopausa. E a maioria não tem consciência disso, pois concentra toda a preocupação em exames ginecológicos, como os de mama e do colo do útero.
Para alertar o sexo feminino sobre os riscos do coração, o Programa Bem Estar convidou os cardiologistas Roberto Kalil, que também é consultor do programa, e Otávio Gebara, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP.
E as brasileiras são líderes das Américas em acidente vascular cerebral (AVC): têm três vezes mais o problema que as americanas e canadenses.
Entre os principais fatores de risco das mulheres estão: hipertensão, colesterol, diabetes, obesidade abdominal, sedentarismo, cigarro e interação entre fumo e anticoncepcional (que a partir dos 30 anos pode causar trombose venosa e uma consequente embolia pulmonar). De acordo com o especialista, 90% dos riscos são determinados por esses fatores e pelo estilo de vida, contra 10% da carga genética. Ou seja, é possível mudar esse quadro.
Após a menopausa, o risco aumenta ainda mais: a mulher deixa de ter o corpo em formato de pera e passa a ser “maçã” (veja arte acima). Isso significa que o depósito de gordura abandona as coxas e o bumbum para se concentrar ao redor do abdômen e na parte superior do corpo. Cinturas acima de 80 cm para o sexo feminino e de 94 cm para o masculino já devem acionar o sinal de alerta, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.
Ao lado do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) – divisão do peso pela altura ao quadrado -, a circunferência da cintura é usada para medir o risco cardiovascular de uma pessoa, pois é simples e de fácil acesso: basta uma fita métrica.
(Fonte: Bem Estar)
Para crescer e ter uma vida saudável, é importante que as crianças sejam incentivadas aos bons hábitos alimentares desde cedo. Por isso, os pais devem criar um ambiente familiar livre de guloseimas, tentações e alimentos calóricos, como alertou o nutrólogo Mauro Fisberg.
Se os pais não têm preocupação com a alimentação, os filhos crescem com o mesmo pensamento e dificilmente terão um estilo de vida saudável. Para incentivar e ajudar na formação do paladar das crianças, é importante que eles tenham horários para as refeições e que a família se junte para comer, como recomendou a nutricionista Sônia Tucunduva.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o controle da dieta dos pequenos deve existir, mas sem radicalismos – por exemplo, os pais podem liberar algo que está fora do cardápio uma vez por semana. Nos outros dias, eles devem incentivá-los a comerem de 3 a 5 frutas e salada antes das refeições.
A família precisa tomar cuidado também com as gorduras, frituras, doces e refrigerantes, principalmente como forma de recompensar as crianças por algo bom que elas fizeram. A dica é formar o paladar dos pequenos oferecendo novos sabores e fazendo com que eles experimentem diferentes alimentos de forma gradativa.
Para o endocrinologista Alfredo Halpern, é importante não proibir ou permitir muito, apenas controlar já que o equilíbrio ajuda no desenvolvimento da criança. De acordo com o médico, além do incentivo à boa alimentação, os pais devem também influenciar os filhos a praticar esportes e passar menos tempo navegando na internet.
No caso das crianças que cresceram sem essas orientações ou limites, elas podem sofrer no futuro com o excesso de peso, que podem levá-las à necessidade de realizar uma cirurgia bariátrica.
Porém, mesmo nesse caso, a reeducação alimentar também é necessária já que o resultado da cirurgia só é eficaz se o paciente conseguir mudar os hábitos. Por isso, há uma preparação feita por uma equipe multidisciplinar antes e depois da operação, para que a pessoa não volte a engordar.
Porém, o endocrinologista Alfredo Halpern alerta que reduzir o estômago apenas troca a doença da obesidade por um procedimento que exigirá cuidados para o resto da vida. Ou seja, não é apenas fazer a cirurgia, mas também adotar um estilo de vida novo com a prática de atividade física e dieta saudável para ajudar não só a perder peso, mas também a mantê-lo.
Tudo isso mostra que, na maioria dos casos, o que importa é a reeducação alimentar. Mesmo após a cirurgia bariátrica ou até mesmo em pacientes que não a realizaram, sejam crianças, adultos ou idosos, a adoção de um estilo de vida com uma dieta controlada e sem excessos traz diversos benefícios à saúde.
Fonte: BemEstar