Márcio Bernik é médico psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo
A síndrome do pânico, na linguagem psiquiátrica chamada de transtorno do pânico, é uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero. A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco, porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante.
Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.
ANSIEDADE NORMAL E ANSIEDADE PATOLÓGICA
Drauzio – Que diferença existe entre ansiedade normal e a que caracteriza a síndrome do pânico?
Márcio Bernik – Ansiedade é um estado emocional normal. Uma das características do sucesso da espécie humana é a capacidade de antecipar o perigo, o que requer uma preparação geradora de ansiedade. A ansiedade é patológica, quando deixa de ser útil e passa a causar sofrimento excessivo ou prejuízo para o desempenho da pessoa. O transtorno do pânico é uma das formas de manifestação da ansiedade patológica.
Drauzio – No dia a dia, quando as pessoas dizem que estão ansiosas a que exatamente estão se referindo?
Márcio Bernik – Provavelmente se referem a um estado emocional normal, um tipo de ansiedade que as faz ficar acordadas até mais tarde na véspera de uma prova ou de uma entrevista para um emprego novo. É a ansiedade que nos permite, apesar do cansaço, jogar bola até o final do segundo tempo sem deitar e dar um cochilo no campo.
A ansiedade advinda da preocupação de que alguma coisa possa dar errado é útil dentro do contexto apropriado. Por isso, quando as pessoas se dizem ansiosas, estão mesmo, e isso pode não representar inconveniente maior.
A ansiedade patológica é desproporcional ao contexto. As sensações que o paciente com transtorno do pânico experimenta nas crises podem ser absolutamente normais e apropriadas se a pessoa estiver dentro de um prédio pegando fogo, com a diferença de que, nesse momento, sua atenção estará voltada para a própria sobrevivência e ela não dará importância às manifestações de taquicardia, sudorese e falta de ar que se instalaram.
SINTOMAS DO TRANSTORNO DO PÂNICO
Drauzio – Os sintomas que o transtorno do pânico provoca são semelhantes ao da ansiedade normal, apenas mais intensos, ou são diferentes?
Márcio Bernik – Os sintomas são relativamente similares. As sensações físicas da ansiedade são uma reação normal, por exemplo, caso a pessoa tenha fobia de lagartixa ou de falar em público e se veja diante de uma dessas situações. O que caracteriza o pânico é a forma abrupta e inesperada que os sintomas aparecem e o fato de a crise atingir o ápice em dez minutos. Na verdade, bastam 30 segundos para o paciente, que estava se sentindo bem, ser tomado inexplicavelmente por sintomas que, de certa forma, todos conhecemos: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas. Muitas vezes, tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma reação comportamental de pânico e sair à procura de socorro. Aliás, a sala de espera dos prontos-socorros é um dos lugares onde o médico mais se depara com transtornos de pânico.
Drauzio – Nessa hora a sensação é terrível. Muitos acham que realmente vão morrer, não é?
Márcio Bernik – No episódio de pânico, a sensação de morte iminente provocada por um problema cardíaco tem duas explicações: a rapidez e a forma inesperada com que a crise acontece. A ansiedade normal tende a ocorrer em ondas, não em picos intensos. Mesmo o pânico que as pessoas sentem numa montanha-russa extremamente radical pode ser até agradável se estiver dentro de um contexto compreensível. Entretanto, a reação será muito diferente, se ele vier do out of the blue, como dizem os americanos, ou do azul do céu, como dizemos nós.
ANSIEDADE ANTECIPATÓRIA E AGORAFOBIA
Drauzio – Quais são os gatilhos mais frequentes para as crises do transtorno de pânico? Por que uma pessoa passa 30 anos sem ter nada e um dia, por ter ficado fechada dentro de um elevador quebrado, começa a manifestar o problema em situações que nada tem a ver com esse fato?
Márcio Bernik – O transtorno de pânico é uma doença que se manifesta especialmente em jovens e acomete mais as mulheres do que os homens. A maioria dos pacientes tem a primeira crise entre 15 e 20 anos desencadeada sem motivo aparente.
Com o passar do tempo, as crises vão se repetindo de maneira aleatória. Não prever quando podem surgir novamente gera uma ansiedade chamada de antecipatória. A pessoa fica preocupada com o fato de que os sintomas possam aparecer numa situação para a qual não encontre saída nem ajuda, como dentro de elevadores, metrô, aviões, salas de espera de médicos e dentistas, congestionamentos de trânsito. Se reagir de forma a evitar esses lugares a partir dessa experiência, desenvolverá uma segunda doença, a agorafobia, um quadro fóbico provocado pelo pânico não tratado, que se caracteriza por fugir de situações nas quais uma crise de pânico possa representar perigo, causar embaraço ou a sensação de estar presa numa armadilha. Geralmente os pacientes com pânico sofrem mais pela agorafobia do que pelo pânico em si. É o medo do medo.
Drauzio – Isso não seria de certo modo inevitável?
Márcio Bernik – Não é inevitável. É raro, mas algumas pessoas com personalidade mais robusta, mesmo com crises frequentes, não desenvolvem agorafobia. Outras, depois de duas ou três crises, praticamente ficam presas ao lar. Nos casos mais graves, o paciente não consegue sair de casa sozinho. É importante registrar que a maioria das pessoas rapidamente desenvolve algum grau de limitação. Em geral, só conseguem ir trabalhar, se puderem percorrer o mesmo caminho. Pegar um avião ou uma estrada congestionada num feriado é hipótese fora de cogitação.
Outra característica importante da agorafobia é que, uma vez estabelecida, não constitui uma fase passageira da doença e não cura sozinha. Além disso, as crises não desaparecem com a idade. Começam quando a pessoa é jovem e se manifestam até a idade madura.
Até pouco tempo atrás, as crises de transtorno do pânico eram atribuídas ao nervosismo ou desequilíbrio psicológico. Nos prontos-socorros, recebiam o diagnóstico de peripaque ou distúrbio neurovegetativo, uma maneira mais ou menos pejorativa de os médicos dizerem que o paciente não tinha nada, embora estivesse apresentando um episódio patológico de origem cerebral.
FENÔMENO FÍSICO E PSICOLÓGICO
Drauzio – Qual a participação do sistema nervoso central na crise do pânico?
Márcio Bernik – Nada é puramente psicológico, porque os fenômenos psicológicos passam pelo cérebro. As estruturas que deflagram o pânico num indivíduo são as mesmas que existem em todos nós para desencadear uma reação de fuga e luta numa situação de emergência.
Ao longo da evolução da espécie humana, o cérebro humano desenvolveu sistemas fundamentais para responder a perigos próximos ou distantes que levem à destruição imediata do organismo. O pânico resulta da hiperatividade desse sistema cerebral, que foi desenhado para produzir respostas imediatas ao perigo iminente.
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Drauzio – Como costumam evoluir os casos não tratados de transtorno do pânico?
Márcio Bernik – O transtorno do pânico tem um curso bastante característico. O paciente típico é uma mulher (o quadro é duas a quatro vezes mais frequente nelas), mas a doença também pode ocorrer com evolução e sintomas idênticos nos homens. Atribui-se essa frequência maior no sexo feminino à sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, visto que a incidência de pânico aumenta no período fértil da vida.
Geralmente, depois da primeira crise, ocorrem outras – duas a quatro por semana – que vêm e passam. A partir de então, num período que se estende de um até cinco anos, uma série de consequências começa a manifestar-se. A pessoa tranquila de antes torna-se tensa por dois motivos especiais: a expectativa da próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão protege contra o pânico. Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica insegura e leva uma vida mais restrita por causa da agorafobia que se instalou. A longo prazo, 60% dos pacientes com pânico apresentam depressão e 12% tentam suicídio.
Existe também uma associação entre transtorno do pânico e alcoolismo secundário como forma de autotratamento contra a ansiedade.
TRATAMENTO
Drauzio – Como você orienta o tratamento de uma pessoa que diz ter crises de pânico em determinadas situações?
Márcio Bernik – O pânico pode indicar um problema primário próprio do transtorno de pânico ou ser a manifestação secundária do uso exagerado de medicamentos que podem provocar crises de pânico em pessoas propensas, como os corticoides e a maioria das anfetaminas, no Brasil, largamente usados por mulheres jovens que querem emagrecer. É preciso pesquisar também o uso de psico-estimulantes, como a cocaína e o ecstasy, uma anfetamina halogenada de ação serotonérgica extremamente rápida. Portanto, é fundamental verificar se o quadro de pânico é secundário a outras patologias. O hipertireoidismo, por exemplo, pode provocar sintomas muito parecidos com os das crises de pânico.
Uma vez afastadas essas possibilidades, é relativamente simples firmar o diagnóstico clínico do transtorno de pânico. Os sintomas são muito claros. Deve-se, ainda, tentar fazer uma análise funcional para estabelecer as limitações que a doença acarretou a fim de estimular uma melhora na qualidade de vida do paciente.
Drauzio – O tratamento implica uma parte medicamentosa e outra comportamental. Qual é a orientação que se deve dar aos doentes?
Márcio Bernik – O que se sabe hoje é que a técnica de combinar medicamentos e terapia comportamental é mais eficiente, pois é muito penoso para o paciente adotar um programa comportamental baseado na exposição a situações que provocam pânico, sistematicamente, de forma gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização.
A terapia de exposição baseia-se na capacidade de o ser humano habituar-se ao estresse. É como se assistisse a um filme de terror 15 vezes. Na primeira vez, os cabelos ficam em pé. Na segunda, como já sabe o que vai rolar e que vai espirrar sangue no teto, a reação é menos intensa. Na última, o filme não desperta mais nenhuma resposta emocional. Todavia, os pacientes aceitam melhor o tratamento e melhoram mais depressa se simultaneamente tomarem antidepressivos, medicação que se torna obrigatória para os 60% daqueles que têm depressão associada ao pânico.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
Drauzio – O tratamento deve ser mantido por quanto tempo?
Márcio Bernik – O tratamento deve ser mantido por seis meses no mínimo e idealmente por um ano. A melhora costuma ocorrer entre duas e quatro semanas, mas parece que as alterações biológicas demoram meses para desaparecer. Desse modo, se o tratamento for interrompido nos primeiros sinais de melhora, 80% dos pacientes vão sofrer recidiva em quatro a seis semanas.
Drauzio – O tratamento leva de duas a três semanas para começar a surtir resultados e os medicamentos dão alguns efeitos colaterais. Essas duas razões podem levar o paciente a abandonar o tratamento?
Márcio Bernik – Mesmo que o médico inspire confiança e haja ótimo relacionamento entre ele e o paciente, um a cada três abandona o tratamento porque, numa equação infeliz, os efeitos colaterais aparecem no primeiro dia e a melhora, só duas ou três semanas depois. Há ainda a agravante de que as crises de pânico pioram nas primeiras 48 horas do tratamento com remédios.
Drauzio – Há pacientes que precisam tomar remédio a vida inteira como acontece em certos casos de depressão?
Márcio Bernik – Procuro manter meus pacientes tomando remédio pelo menos por um ano, o tempo ideal para evitar uma recidiva precoce.
O pânico é mais recidivante do que a depressão. No entanto, o remédio que funcionou na primeira crise vai funcionar nas outras. De qualquer forma, é importante alertar os pacientes de que, em 80% dos casos, as crises podem voltar. Mas, se voltarem, os medicamentos serão os mesmos, porque não induzem tolerância.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
Drauzio – Terapias alternativas como meditação e ioga fazem algum efeito?
Márcio Bernik – Sou fã dessas duas que você mencionou nem tanto para o pânico que, às vezes, é uma doença biológica. No entanto, para os problemas de ansiedade e para as pessoas que manifestam preocupação excessiva chamada de ansiedade generalizada, atividades contemplativas como a meditação e ioga ajudam a assumir uma atitude menos agressiva perante o mundo, menos carregada de espírito competitivo, ou seja, auxiliam a desenvolver um comportamento oposto ao que as empresas preconizam.
Terapias alternativas que incluem remédios como o Hipericum ou à base de flores não têm sua eficácia comprovada e, aparentemente, funcionam como placebos. No caso específico do Hipericum, há relatos de hemorragia por causa de sua propriedade anticoagulante. O fato de ser uma erva não quer dizer que não faça mal.
Drauzio – É sempre bom lembrar que muitos dos piores venenos que conhecemos vêm de ervas.
ATIVIDADE FÍSICA
Drauzio – Qual é o papel do exercício físico nos transtornos de pânico?
Márcio Bernik – Além de fazer bem para todo o mundo porque é excelente para o condicionamento cardiovascular, o exercício físico provoca algumas sensações semelhantes às da síndrome do pânico. É impossível fazer um exercício físico vigoroso sem sentir taquicardia, sudorese, perna bamba. Por isso, não se pode diagnosticar transtorno de pânico se os sintomas ocorrerem após atividade física extenuante.
Entretanto, experimentar essas sensações de pânico num contexto agradável, por exemplo, numa partida de vôlei ou num jogo de futebol, ajuda no processo de dessensibilização. Assim, se não houver contraindicações, exercícios físicos mais vigorosos representam uma forma de terapia de exposição às sensações internas que o pânico causa.
REAÇÃO DA FAMÍLIA
Drauzio – Como a família deve portar-se diante de um portador do transtorno de pânico?
Márcio Bernik – O pânico, como todas as doenças psiquiátricas, não dá pintas vermelhas na cara como o sarampo nem 39º C de febre. Por isso, é muito comum a família entendê-lo como uma forma de fraqueza moral e de falta de personalidade e reagir da seguinte maneira: “Eu também não gosto de trânsito, mas vou trabalhar todos os dias”.
Por isso, é de importância fundamental a conscientização da família. Grupos de auto-ajuda, livros sobre o assunto ou mesmo a internet podem ser úteis para que os familiares entendam a natureza da doença. O mal-estar que o paciente experimenta num congestionamento é muito diferente do desconforto que qualquer um de nós possa sentir. Por outro lado, o excesso de compreensão pode favorecer a esquiva fóbica, e a pessoa não sai mais de casa nem para ir à padaria. Na verdade, a agorafobia cresce com os bons cuidados. A família deve incentivar a atividade do doente. “Eu sei que você não se sente bem, mas é importante continuar indo à escola”, ou “Se você conseguisse ir ao clube, ir trabalhar e não pedisse demissão seria melhor para sua autoestima” são estímulos importantes para os pacientes com síndrome do pânico.
Repouso é bom para gripe. Para doenças crônicas como depressão e pânico que muitas vezes a pessoa carrega pela vida afora, o pior é ficar em casa repousando. O certo é levar vida o mais normal possível apesar das dificuldades.
DROGAS
Drauzio – Qual o papel da maconha nos pacientes com transtorno do pânico?
Márcio Bernik – Um dos mecanismos de ação da maconha é o estímulo serotonérgico, também provocado pelo LSD, uma droga alucinógena ligada às crises de pânico. Não há quem não tenha ouvido falar em bad trip, a viagem sem volta, caracterizado por um mal-estar intenso que pode levar ao suicídio.
Embora haja relatos de que a maconha é relaxante, dá sono e fome, está demonstrado que pode desencadear crises de pânico em pessoas predispostas. Por isso, pacientes com transtorno de pânico não devem fumar maconha.
Fonte: Dr. Drauzio Varella
“Devemos nos acostumar a banhar a nossa casa com música, refrescá-la com sons agradáveis, purificá-la usando instrumentos específicos. O som atrai boas energias”, diz Mirna Grzich, jornalista responsável pela introdução da música new age no Brasil e estudiosa do assunto.
O sentido agregador ou desagregador do som e sua influência no corpo e nos nossos estados psicológicos estão sendo hoje estudados a partir de experiências científicas. Ele influenciaria a pressão arterial, a circulação sanguínea, a respiração, as ondas cerebrais e o comportamento das moléculas.
Mesmo quando não perceptíveis por nós, as ondas sonoras continuariam agindo no ambiente. Animais como golfinhos e baleias, por exemplo, são capazes de emitir e ouvir sons não registrados pelo ouvido humano, sensível apenas a um determinado espectro. Assim, muitas vezes poderíamos ficar irritados até por sons não audíveis, muito comuns em grandes cidades. As ondas sonoras são vibrações e elas podem ser sentidas pelo corpo. Para compensar o efeito negativo do som e beneficiar-se do positivo, Mirna Grzich aconselha o uso de mantras, orações em voz alta, sinos e címbalos, cantos e músicas. “O som, quando bem utilizado, tem um poder purificador, profundamente benéfico para nosso corpo e nossa mente.”
As qualidades terapêuticas e purificadoras do som foram muito utilizadas por antigas civilizações. Até hoje, a medicina chinesa, a indiana (ayurvédica) e a tibetana se valem desse recurso. Os mantras, de acordo com essas antigas tradições, agem como verdadeiros geradores de energia que podem ser direcionados para várias áreas: saúde, prosperidade, harmonia, limpeza. Além disso, induziriam a um estado mental tranqüilo, conhecido entre os taoístas chineses como “o estado da serenidade original”, isto é, uma condição propícia e especial que permitiria a manifestação das qualidades divinas dentro de nós.
Os sons que podem banhar de alegria a sua casa
Tambores: um pequeno tambor tocado com batidas compassa-das pode trazer para a casa a força estável da mãe Terra.
Címbalos tibetanos: para ser tocados nos cantos da casa ou antes de começar uma meditação. São purificadores.
Orim: é uma vasilha de metal que, ao ser tocada, emite o om, o som divino primordial.
Orações: rezar em voz alta uma ave-maria, um salmo ou um sutra budista alinha a energia do ambiente com um plano espiritual mais alto.
Sinos: devem ser de boa procedência, se possível com a especificação da harmonia empregada na sua afinação. Os sinos podem ser direcionados para a saúde, a prosperidade ou o amor.
Palavras de poder: om, hum, amém, aleluia são palavras que têm energia harmonizadora, garantida pela sua repetição devocional através dos séculos. A sílaba om, sagrada e divina para os seguidores do hinduísmo, é reconhecida como a origem de todos os mantras. Seu próprio som e a intenção de quem a pronuncia despertam a energia mais profunda.
Invocações: pedir ajuda ou proteção a um santo em voz alta pode garantir o seu auxílio, se o pedido for do fundo do coração.
Mantras: três dos mais poderosos em sânscrito: om mani padme hum, para um alinhamento com o Divino e o despertar da compaixão; om tare tutare ture soha, para ter vida longa; e om vajrasattva hum, para a purificação.
Flautas: seu som doce magnetiza o ambiente.
Harpas: não é à toa que são associadas aos anjos. Trazem proteção angelical.
Pince: tubos metálicos com oitavas ou uma única nota. Tocados com uma pequena baqueta, harmonizam o ambiente e deixam um rastro sonoro.
Fontes: o barulho da água é muito relaxante.
Cantos de passarinhos: plante árvores frutíferas que atraiam passarinhos ou ouça um CD com música de pássaros. Aves em gaiola, jamais!
Fonte: MdeMulher
A conquista de um cabelo mais bonito exige cuidados específicos, como usar os finalizadores certos, lavar da maneira correta e investir nos ingredientes mais adequados. Conheça 11 dicas dos experts e esbanje madeixas mais bonitas.
Fios mais resistentes
1. “Escovas progressivas e outros tratamentos químicos pedem produtos com queratina e ceramidas para recuperar a resistência dos fios, indica o cabeleireiro Evandro Ângelo, do salão C. Kamura (SP). Importante: aplique-os só uma vez por semana, pois o acúmulo dessas substâncias pode deixar os fios quebradiços.
2. “A queratina combinada com um leave-in é outra opção. Espalhe no cabelo após tirar o excesso de água com uma toalha”, recomenda Ronan Gedeoni, cabeleireiro do MG Hair (SP).
Look (muito) bem domado
3. Sobraram arrepiados após a escovação? Aplique a ponta de uma unha de pomada para baixá-los (aqueça o produto na palma das mãos antes de espalhar em toda a superfície).
4. O leave-in é um aliado, sobretudo se você mora numa cidade praiana. Um bom truque é misturar uma moeda de 1 real de gel modelador com a mesma quantidade do seu leave-in predileto e destribuir pelo comprimento. Passar uma gota de sérum também ajuda a controlar os fios rebeldes.
5. Lisos e cacheados podem ser lavados com xampu e condicionador antifrizz.
No volume ideal
6. “Para dar volume ao liso, espalhe mousse modeladora nos fios quase secos. Se quiser controlar os cachos, aplique o mesmo produto no cabelo ainda molhado”, aconselha Jordano Duarte, cabeleireiro do Werner Coifeur Botafogo 2 (RJ). Um ativador de cachos também é bem-vindo.
7. Dê vida nova aos murchinhos naturalmente: basta fazer um coque torcido no alto da cabeça, com os fios úmidos, antes de dormir. Na manhã seguinte, você ganhará uma cabeleira ondulada e… volumosa!
8. “Quer levantar a raiz? Aplique um pouco de mousse nela e seque com secador. Para finalizar, puxe a raiz para o alto com uma escova fina”, aconselha Ronan Gedeoni.
Brilho e maciez
9. “Fios secos pedem um xampu específico, de preferência rico em ceramidas. Depois espalhe uma máscara de tratamento intensivo e deixe agir por dez minutos”, indica Paulo Henrique Souza, cabeleireiro do Espaço Juliana Paes (RJ). Repita o tratamento semanal ou quinzenalmente, de acordo com a necessidade.
10. Óleos de argan, de coco, de macadâmia ou de açaí são ótimos para aumentar o brilho e deixar o cabelo macio. Use-os como leave-in (duas gotas nos curtos e cinco nos longos) aplicando nos fios quase secos. Você também pode incuí-los na máscara de hidratação, antes de espalhá-la no cabelo. Duas ou três gotas já são suficientes.
11. O spray de brilho pode ser aplicado diariamente em qualquer tipo de cabelo, desde que os fios estejam limpos.
Fonte :mdemulher
O maior trunfo deles é prevenir o envelhecimento precoce, regenerando os tecidos. Alguns combatem o ressecamento; outros, o excesso de oleosidade. Monte com estes ingredientes um cardápio gostoso e transforme o prazer de comer em um ritual de beleza.
1. Tônico com cenoura: o ácido lipóico, presente na cenoura, revitaliza o rosto e, de quebra, ajuda a turbinar o bronzeado. Indicação: uma cenoura pequena (72 g) por dia.
2. Sem rugas com frutas vermelhas: morango, amora e framboesa, ricos em cianidina e vitamina C, formam um exército imbatível contra o envelhecimento precoce da pele, o excesso de oleosidade e a formação de acne. Além disso, elas atuam na produção de colágeno, o tecido de sustentação da pele. Indicação: comer as frutas diariamente ou usá-las para sucos, vitaminas, iogurtes e gelatinas.
3. Segurança 24 horas com iogurte: rico em probióticos, bactérias que regulam o intestino, o iogurte garante a beleza da pele ao dar equilíbrio ao organismo. Mais ainda: o iogurte atenua as olheiras. Indicação: um pote (200 ml) por dia do produto desnatado.
4. Pele firme com abacaxi: a fruta tem uma substância antiinflamatória que atua diretamente na pele, combatendo acne e alergias. Além disso, o abacaxi dá firmeza aos tecidos. Indicação: sucos, porção da fruta, assado, gelatinas, bolos, compotas e iogurtes. Comer 1 fatia (100 g), de três a quatro vezes por semana.
5. Mais juventude com uva! Com propriedades laxativas e diuréticas, as uvas estimulam as funções do fígado, deixando você bem-disposta e com a pele mais bonita. Tem mais: elas evitam o envelhecimento precoce da pele. Indicação: um cacho pequeno de uvas, três vezes por semana.
6. Pele vistosa com castanha do pará: ela previne o envelhecimento ou o enrijecimento dos tecidos e contribui para manter a elasticidade natural do seu rosto. Indicação: três castanhas-do-pará por dia.
7. Maciez com germe de trigo: rica em zinco e vitamina E, o germe de trigo garante uma pele macia e sempre jovem. Ele também evita a formação de acne e cravos! Indicação: 1 colher (sopa) de germe de trigo por dia.
8. Regenerador celular com pepino! Esse vegetal é diurético, tem vitamina C e ácido fólico e, por isso, funciona como regenerador celular, com um efeito extraordinário. Ele auxilia, ainda, na cicatrização. Indicação: 1 pepino médio (150 g), quatro vezes por semana.
9. Salmão no combate ao câncer de pele: usar filtro solar diariamente é o primeiro passo para proteger sua pele contra a doença. E acrescente salmão ao seu prato! Ele é rico em vitaminas C e D, que combatem o crescimento desordenado das células. Indicação: 1 posta ou filé (100 g), de duas a três vezes por semana.
10. Sem pele ressecada com soja: ela é uma bênção para a pele e para a saúde em geral. A soja tem propriedades poderosas para evitar o ressecamento da pele e melhorar a elasticidade. “Além de comer soja em grãos (em saladas), pode-se substituir o queijo tradicional por tofu, tomar sopinha de missô (massa de soja), consumir sojinha crocante, leite de soja e sucos à base da leguminosa”, ensina a doutora Jane Corona. Indicação: 1 colher (sopa) de soja por dia.
Fonte: mdemulher
Quem medita tem as defesas do organismo ampliadas e consegue lidar melhor com o estresse, concluiu um estudo realizado na Universidade da Califórnia, EUA. Isso acontece porque durante a prática da meditação a enzima telomerase (ligada ao sistema imunológico) tem sua ação intensificada. Entretanto, o responsável pelo estudo, Clifford Saron, alerta que a meditação sozinha não resolve. A prática é apenas um dos mecanismos usados pelo corpo para aumentar o bem-estar do indivíduo. E é esse estado que age diretamente sobre a atividade da telomerase nas células do sistema imunológico, que são as reais responsáveis por promover a longevidade nas células. Para chegar a essa conclusão, foram analisados 60 pessoas durante três meses. Trinta delas praticaram a meditação e as outras trinta, não. As taxas da telomerase se mostraram cerca de 30% mais elevadas naquelas que meditavam. Foram esses pacientes que apresentaram, ainda, um aumento na capacidade psíquica, como melhora na percepção de controle e atenção, além de diminuição da neurose ou de emoções negativas.
Veja como o corpo reage a meditação
Há diversos estudos que relatam as alterações fisiológicas que ocorrem em pessoas que meditam. Na área cerebral, nota-se um aumento da integração e efetividade do cérebro e acontece uma ampliação das ondas cerebrais relacionadas ao relaxamento. Além disso, ocorre um menor gasto de oxigênio pelas células do corpo, redução da frequência cardíaca e diminuição da condutância elétrica da pele (devido ao relaxamento). “Em resumo, podemos dizer que o ato de meditar provoca uma redução do metabolismo e assim ocorre uma pronunciada desaceleração do funcionamento do corpo”, explica Cardoso. O cérebro fica globalmente mais irrigado, aumentando a coerência e sincronia eletro-encefalográfica. Há ainda o aumento da concentração de dopamina, norepinefrina e serotonina (neurotransmissores), o que explica o aumento da sensação de prazer, motivação e energia após a prática da meditação transcendental. Também há uma redução dos hormônios do estresse.
Quais são os principais benefícios para a saúde?
Dentre as vantagens que surgem da prática regular da técnica destacam-se:
-> redução do estresse e ansiedade
-> aumento de satisfação e melhor desempenho no
-> ambiente de trabalho;
-> diminuição da insônia e depressão;
-> aumento de bem-estar e autoestima;
-> estímulo da criatividade, inteligência e memória;
-> fortalecimento do sistema nervoso e imunológico;
-> redução da pressão arterial e de dores de cabeça;
-> diminuição do consumo do tabaco, do álcool e de drogas ilícitas.
Os benefícios do ganho de massa muscular vão muito além da estética. O tecido da chamada massa magra apresenta uma atividade metabólica mais acelerada do que a do tecido gorduroso. Portanto, quanto maior o aumento da massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo, o que impacta positivamente todas as funções fisiológicas do organismo: do sono à eliminação de gordura corporal e controle do colesterol.
Porém, engana-se quem pensa que a gordura é capaz de se transformar em músculo e vice-versa. Ou seja: emagrecer não implica necessariamente ganho de músculos. “São dois processos diferentes, e os estímulos que levam a cada resultado são distintos”, explica o fisiologista da Unifesp Turíbio Leite de Barros. “Queimar calorias exige um aumento do metabolismo de todo o corpo, que usa o seu combustível para remover a gordura estocada. E isso acontece com os exercícios aeróbicos.”
O processo do corpo que leva ao aumento da massa muscular, por outro lado, acontece dentro das células do músculo. Quando uma pessoa realiza um exercício de força em um determinado grupo muscular, ela ativa enzimas presentes dentro dessas células que são responsáveis pela síntese de proteína. “Com as enzimas trabalhando em ritmo mais acelerado, aumenta-se a velocidade da síntese de proteínas. E essas proteínas são o que chamamos depois de massa muscular”, diz Barros.
Bom para todos — Segundo o médico, todas as pessoas têm condições de aumentar a massa muscular, mas não na mesma intensidade. “Existem diferenças genéticas que aumentam ou diminuem a propensão a ganhar músculos. A genética de cada um leva a resultados diferentes, mesmo que dois indivíduos sigam o mesmo programa de atividades”, diz. Uma maior ou menor propensão a engordar, no entanto, não interfere na capacidade de uma pessoa aumentar sua massa muscular. “Há pessoas com facilidade para emagrecer que, no entanto, têm dificuldades em aumentar os músculos, por exemplo”, explica Barros.
Para especialistas, uma pessoa que segue as recomendações para ganho de massa muscular apresenta resultados visíveis após, em média, oito a dez semanas. No entanto, alcançar os objetivos não significa que uma pessoa possa deixar de praticar exercícios físicos sem perder o que foi conquistado. “É difícil determinar quando uma pessoa começa a perder massa muscular depois de deixar de se exercitar, mas é muito rápido. Os músculos não se mantêm como estão espontaneamente.”
Faça algum tipo de musculação
Fazer musculação não significa necessariamente levantar peso em máquinas de academia. “Musculação é um termo genérico que significa qualquer atividade que promova um estímulo localizado em determinados grupos musculares”, explica Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp e fisiologista do Instituto Vita. “O tipo de exercício mais comum para aumentar a massa muscular é o levantamento de peso. Mas outras atividades também são eficazes, embora muitas vezes promovam aumento da massa muscular em menor escala. A corrida, por exemplo, é um exercício aeróbico, mas que fortalece a musculatura dos membros inferiores.”
Evite exercícios aeróbicos antes dos musculares
Fazer musculação não significa necessariamente levantar peso em máquinas de academia. “Musculação é um termo genérico que significa qualquer atividade que promova um estímulo localizado em determinados grupos musculares”, explica Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp e fisiologista do Instituto Vita. “O tipo de exercício mais comum para aumentar a massa muscular é o levantamento de peso. Mas outras atividades também são eficazes, embora muitas vezes promovam aumento da massa muscular em menor escala. A corrida, por exemplo, é um exercício aeróbico, mas que fortalece a musculatura dos membros inferiores.”
Varie os exercícios
“Nosso organismo sempre trabalha para que o exercício seja confortável para ele”, explica Vladimir Modolo. Isso é ruim porque, na zona de conforto, os músculos não crescem. “Algumas estratégias para driblar esse mecanismo incluem aumentar o peso dos exercícios e trocar o tipo de atividade para um grupo muscular a cada três ou quatro semanas. Assim, o organismo sempre estará em busca de adaptação.”
Vá à academia no mínimo três vezes por semana
Para alcançar um bom resultado, é preciso exercitar-se no mínimo três vezes por semana. De acordo com Vladimir Modolo, seguindo essa frequência, os resultados se tornam visíveis, em geral, depois de oito a dez semanas. “Mas muitas vezes é possível sentir a evolução antes disso ou a cada treino.”
Dê descanso ao músculo
Embora a prática de atividade física tenha de ser frequente, o mesmo grupo muscular não deve ser exercitado dois dias seguidos. “A musculação causa microlesões no músculo. O dia de descanso é importante para que a proteína chegue ao músculo e o regenere, levando ao aumento da massa muscular”, diz o educador físico Vladimir Modolo. “Sem o dia de descanso, não há tempo para o músculo se recuperar.” Se o treino for diário, é necessário alternar o trabalho de cada grupo muscular. “Deve-se, por exemplo, exercitar os braços em um dia e as pernas no outro”, explica Turíbio Leite de Barros.
Alimente-se adequadamente
O corpo precisa de energia para se exercitar. Antes da atividade física, carboidratos são bem-vindos, de preferência os complexos, como batata doce e pão integral, não o açúcar simples. Depois do exercício, o corpo precisa repor a energia que gastou com mais carboidrato, e restaurar a integridade do músculo, função exercida pela proteína. “Uma pessoa normal deve ingerir, em média, 1 grama de proteína por quilo de seu peso total. Mas quem deseja aumentar a massa muscular pode elevar essa ingestão para 1,5 a 2 gramas de proteína por quilo de peso”, diz Vladimir Modolo. Evitar gordura, açúcar e sal – regra que vale para praticamente qualquer pessoa – é especialmente importante para quem quer conquistar músculos.
Comece aos poucos
Pessoas que não estão acostumadas a praticar musculação não devem iniciar um treino de hipertrofia de cara, por mais que o objetivo seja ganhar massa muscular. “O ideal é que os exercícios musculares comecem com um maior número de repetições e pouco peso. Com o tempo, a tendência é que esse quadro se inverta: o peso aumenta e as repetições diminuem”, diz Turíbio Leite de Barros. Iniciantes costumam iniciar o treino com três séries de doze a quinze repetições.
Ao atingir o objetivo, não deixe de se exercitar
Conquistar o corpo que sempre quis não significa que você pode deixar de se exercitar. “Engana-se quem pensa que os músculos se mantêm espontaneamente. Uma pessoa que parar de praticar atividade física vai perder a massa muscular que ganhou. É preciso continuar com os treinos e com a alimentação adequada”, diz o fisiologista Turíbio Barros.
Fonte: Revista Veja
Varizes são veias dilatadas e deformadas, de coloração púrpuro-azulada, que surgem ao longo das pernas e podem causar dor e inchaço. Sua ocorrência é mais comum em pessoas que necessitam ficar em pé por longos períodos.
As veias das pernas, que reconduzem o sangue ao coração após ter irrigado os membros inferiores, possuem válvulas cuja finalidade é impedir o retorno do sangue aos pés pela ação da gravidade. Às vezes, essas válvulas não funcionam com eficiência e o sangue empoça nas veias provocando deformação, inchaço e alterações na sensibilidade da pele.
Nas mulheres, durante a menstruação e na gravidez, principalmente, os sintomas tendem a piorar.
Episódios de maior gravidade podem ocorrer tanto por dilatação das veias profundas quanto das superficiais. Nesses casos de insuficiência venosa, podem surgir edema persistente nos pés, úlceras nas pernas e alterações na pigmentação da pele.
Tratamento
Varizes superficiais podem ser facilmente reconhecidas observando-se a pessoa em pé. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica das veias comprometidas. O cirurgião faz diversas incisões, retira as veias afetadas e protege a(s) perna(s) com bandagens. O procedimento cirúrgico é rápido, o tempo de hospitalização é curto e a recuperação em casa pode durar algumas semanas.
Nos casos de varizes superficiais, é possível injetar drogas para necrosar as veias a fim de que não mais conduzam sangue. Esse procedimento requer normalmente duas ou três aplicações, mas não é indicado para o tratamento de varizes maiores nem para aquelas localizadas em veias profundas.
Seja qual for o tratamento adotado, é recomendável caminhar diariamente para estimular a circulação do sangue e o crescimento de novos vasos saudáveis.
Recomendações
Varizes não costumam provocar complicações mais graves. Nos casos mais sérios, entretanto, para evitar dores, inchaço e problemas de pele, alguns cuidados devem ser tomados:
* Evite ficar de pé, parado na mesma posição, por muito tempo. Se for obrigado a fazê-lo, procure movimentar-se. Isso faz com que os músculos das pernas ajudem o sangue a circular;
* Diversas vezes por dia, procure elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos para facilitar o retorno do sangue para o centro do corpo;
* Lembre-se de que é muito importante usar meias elásticas. Os resultados serão melhores ainda se você as calçar logo cedo, antes de levantar da cama;
* Ande a pé. Caminhar é fundamental para prevenir varizes.
Advertência
Ferir uma veia com varizes pode provocar sangramento abundante. Nesse caso, deite-se imediatamente e eleve a perna ferida. Comprima o ferimento com uma toalha limpa até que o sangramento estanque. Em seguida, lave com água corrente e sabão e proteja a área com um curativo compressivo.
As varizes predispõem as pessoas à flebite, inflamação dolorosa das veias. Coágulos de sangue podem formar-se nas veias afetadas. Quando um deles se instala numa veia profunda, existe a possibilidade de que um fragmento se desprenda e, deslocando-se pela circulação venosa, alcance o pulmão. Na ocorrência de qualquer inflamação dolorida, acompanhada ou não de endurecimento da área, em uma ou em ambas as pernas, que não desapareça com sua elevação, não perca tempo e procure um médico imediatamente.
No caso de dor intensa e contínua, procure um médico imediatamente.
Fonte: Dr. Drauzio Varella
As pacientes questionam sobre as causas do surgimento do câncer de mama, mas infelizmente não conseguimos responder. O câncer de mama é uma doença multifatorial, provocada por mutações (mudança nos genes) nas células mamárias (formando células com quadros diferente da célula normal), podendo ser adquirida no decorrer da vida ou por transmissão genética. Ao contrário do que se pensa, o câncer de mama hereditário representa apenas 5 a 10% dos casos.
Existem muitos mitos sobre o câncer de mama e suas causas.
Um traumatismo (uma batida) não pode causar câncer de mama! Pode sim causar preocupação e levar à busca de atendimento médico, com realização de exames de imagem, que podem identificar alguma lesão pré-existente.
O uso de desodorante em bastão ou creme não causa câncer de mama! Pode apenas causar um processo irritativo ou a obstrução dos poros, com acúmulo de secreção abaixo da pele.
O uso de sutiã não leva ao aparecimento de câncer de mama! Sutiãs com bojo podem deixar as mamas mais sensíveis, mais doloridas.
Embora seja possível que a ingestão de gordura dietética durante a infância ou no início da vida adulta possa afetar o risco de câncer de mama, não existe evidência suficiente para esta afirmativa. Contudo, a substituição de gorduras saturadas por gorduras monoinsaturadas, como óleo de oliva, por exemplo, pode ajudar a reduzir o câncer de mama.
O que se recomenda como estratégia para buscar reduzir o risco de câncer de mama é aquisição de hábitos de vida saudáveis, como evitar ganho de peso durante a vida adulta, limitar o consumo de álcool, consumir maior quantidade de frutas, vegetais e fibras, e substituir o consumo de gorduras saturadas por mono e poliinsaturadas, e a prática de exercícios físicos, bem como não fumar.
Dra. Gabriela Santos
Médica Mastologista
CREMERS 24627
Fonte: Laboratório Exame
Estudo recente realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia mostra que 80% das marcações de consulta para homens são realizadas por mulheres. Patologias mais comuns e próprio ao envelhecimento masculino como distúrbios hormonais, dificuldades sexuais e doenças da próstata apresentam significativo impacto negativo na qualidade de vida. A busca de ajuda em um consultório médico é com freqüência postergada pelos homens ou até mesmo não realizada em virtude de preconceito, vergonha, medo ou mesmo descuido com sua própria saúde.
– Câncer de próstata: é o segundo tumor mais freqüente no homem, sendo só menos freqüente que os tumores de pele. No Brasil há uma incidência aproximada de 400.000 novos casos por ano. A maioria dos tumores iniciais é assintomática. O diagnóstico precoce é realizado através de exames periódicos de sangue (PSA) e exame de toque renal. Estes exames são complementares e um não substitui o outro. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homes com mais de 45 anos e historia familiar positiva ao câncer de próstata e homens acima de 50 anos, sem historia familiar, façam exames periódicos para detecção precoce do câncer de próstata.
– Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino: atinge 20 – 30% dos homens após os 40 anos de idade. Irritabilidade, depressão, fadiga e dificuldade de ereção são alguns dos sintomas deste distúrbio. O problema ocorre quando há queda nos índices do hormônio masculino no sangue, a testosterona.
– Ejaculação precoce e dificuldade de ereção: são as duas queixas sexuais mais comuns dos homens. Estudo norte-americano envolvendo homens de 40 – 70 anos residentes na área de Boston mostrou que 52% dos indivíduos avaliados apresentavam disfunção erétil. Os fatores de risco para este distúrbio são aos fatores de risco cardiovasculares: obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, síndrome metabólica, etc. A ejaculação precoce, outro distúrbio bastante prevalente, pode acometer até 31% dos homens de 18 – 59 anos causando sério impacto negativo na qualidade de vida de seus portadores.
– Sintomas do trato urinário inferior como aumento da freqüência urinária, alterações no jato de urina, dor ou desconforto ao urinar são progressivamente mais freqüentes após os 40 anos de idade e podem acometer mais da metade dos homens com mais de 60 anos. Estes sintomas podem ser decorrentes não só de aumento prostático (hiperplasia prostática), mas também de distúrbios da bexiga, rins e até mesmo doenças neurológicas.
– Objetivando contribuir com informações atuais, a Sociedade Brasileira de Urologia publicou algumas recomendações preventivas, transcritas abaixo.
Orientações Urológicas Preventivas
• As crianças devem ser avaliadas por um urologista para verificar problemas relacionados à fimose, ao criptoquirdismo (o testículo que não desce da barriga para a bolsa escrotal), entre outros assuntos.
• Todo pré-adolescente deve consultar o urologista para avaliação genital. Essa consulta poderia diagnosticar problemas como tumores nos testículos , comum nessa faixa etária.
• A ingestão abundante de água (de seis a oito copos) ao longo do dia deve ser hábito na prevenção de cálculos renais.
• A visita a um urologista a partir dos 40 anos para quem tem casos na família de câncer de próstata, ajuda no diagnostico precoce da doença. Quem não tem casos na família pode começar o check up anual a partir dos 45 anos.
• Lavar muito bem o pênis com água e sabão após relações sexuais puxando o prepúcio é a prevenção ao câncer de pênis.
• Usar camisinha é uma forma de se prevenir de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
• A qualquer sinal de disfunção erétil, procure um urologista e não se automedique. A importância, como é popularmente chamada, pode ser conseqüência de outros problemas como cardiopatias (problemas do coração) e diabetes.
• Depressão, falta de desejo sexual, perda de energia, cansaço podem ser sintomas do Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), conhecida popularmente como Andropausa. Não há prevenção para o problema, mas é importante aos primeiros sinais procurar um urologista para uma avaliação. O DAEM é mais comum em homens a partir dos 60 anos.
(Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia)
Dra. Martha Maria Motono Chojniak – CRM/SP 63175
Especialidade em Oftalmologia – RQE nº 25099
Diretora do Departamento de Oftalmologia
Apesar de vivermos em um mundo que exige cada vez mais de nossos olhos, nem sempre cuidamos adequadamente dessa área tão fundamental e sensível. A Dra. Martha Motono Chojniak, Diretora do Departamento de Oftalmologia do A.C.Camargo, afirma que a saúde dos olhos deve ser observada desde o nascimento, para que se possam prevenir e tratar, o mais cedo possível, os problemas que podem surgir ao longo da vida.
Cuide da saúde dos seus olhos. Confira algumas dicas:
– Visite o oftalmologista regularmente. Pessoas que já têm problemas de visão ou que já passaram dos 40 anos devem fazê-lo anualmente;
– Não use colírios sem prescrição médica, mesmo aqueles ditos “naturais”
– Lave bem os olhos todos os dias. Essa dica é ainda mais importante para as mulheres, para evitar que substâncias químicas dos produtos de maquiagem atinjam os olhos;
– Coceira nos olhos, lacrimejamento ou dificuldade para focalizar imagens podem ser sintomas de doenças simples, como alergias, ou de doenças mais graves. Procure um oftalmologista. Quem trabalha com computador deve, a cada uma hora, fazer um intervalo de cinco minutos e manter uma distância de 50 cm do monitor;
– Pessoas sensíveis à luminosidade e aos raios ultravioleta devem usar óculos escuros de boa qualidade;
– Quem usa lentes de contato deve dar atenção especial à limpeza e ao uso continuado dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante;
– Fique atento às crianças e adolescentes: dor de cabeça e vista cansada podem ser sintomas de doenças nos olhos. Leve-os a um oftalmologista assim que surgirem as primeiras queixas.
Conheça as principais doenças oculares:
Miopia – Dificuldade de enxergar de longe.
Hipermetropia – Dificuldade de enxergar de perto.
Presbiopia (ou vista cansada) – Dificuldade em enxergar de perto. Ocorre geralmente a partir dos 40 anos, quando o cristalino (a lente natural do olho humano) perde seu poder de refração e de elasticidade.
Astigmatismo – Problema causado devido ao formato irregular da córnea ou do cristalino, fazendo com que os raios luminosos sejam desviados de maneira incorreta, deixando a imagem fora de foco.
Catarata – Causada quando o cristalino perde a transparência, dificultando a visão. É comum a partir dos 50 anos.
Glaucoma – Doença que se caracteriza pela diminuição da drenagem do humor aquoso (substância encontrada dentro do globo ocular), que aumenta a pressão intraocular e causa lesões ao nervo óptico, podendo, se não tratada, levar à cegueira. Ocorre principalmente a partir dos 40 anos. Por ser assintomática em sua fase inicial, é importante medir a pressão ocular todos os anos a partir dessa idade.
Conjuntivite – Inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o globo ocular, causada por bactérias ou vírus. A pessoa sente-se incomodada, como se tivesse areia nos olhos, apresentando ainda lacrimejamento, vermelhidão e, por vezes, secreção.
Fonte: accamargo