Luz e espaço.
A casa unifamiliar totalmente automatizada e uto sustentável em uma esquina em Paris combina o estado-da-arte da tecnologia nacional com ecologia. A luz e o espaçoso interior foram projetados pelo arquiteto Pablo Katz. A garagem está localizado na base e a parte superior do edifício é caracterizado por peças abertas e uma redução da escolha de materiais: apenas concreto exposto, a luz de carvalho nos andares e a cor branca é a sua marca inconfundível no interior. O espaço visual do interior é atribuível às conseqüentes linhas de visão e transições fluidas. Na área de dormir, a banheira está localizado em um nicho da janela e é realmente parte do quarto. Uma visão mais exclusiva sobre os telhados de Paris pode, no entanto, ser apreciada por aqueles que optem por um banho na piscina Sundeck no terraço de madeira folheado.
O piso térreo abriga a garagem e a sala de planta. A garagem foi tratada como uma sala real, que se abre para uma janela de sacada, repleto de bambu.
Apenas a tela de toque (à esquerda na foto), presente em todos os andares, revela as características desta casa cujo caso permanece sóbrio e atemporal. Existe uma em cada andar.
As casas do segundo andar da suíte master, biblioteca e casa de banho que não é uma exceção à regra de sobriedade.
O terraço é a parte culminante da casa. Ela abriga uma churrasqueira e um jacuzzi, escondido debaixo de um banco. Para proteger do sol e da chuva, uma lona foi esticada para os veleiros maneira. Ela se dobra automaticamente quando o vento é muito forte.
A casa é muito eficiente do ponto de vista ambiental. Além de seus painéis solares no telhado, ele reforçou o isolamento, aquecimento de piso de baixa temperatura, uma mudança dupla VMC ou um telhado verde
Verticais, persianas horizontais e deslizamento, bem como sistema de grelha pode decisivamente mudar a face de um edifício. Além disso, elas podem melhorar o equilíbrio duradouro de energia de um edifício e (se assim o desejar) pode até mesmo gerar energia por meio de módulos fotovoltaicos. Ao mesmo tempo, elas permitem a melhor utilização possível da luz do dia pode tornar a manutenção de energia muito mais económica e aumentar o fator frio e quente no interior do edifício.
A empresa “Colt” oferece soluções altamente especializadas para sistemas de proteção solar e tecnologia de estruturas de fachadas ao estilo ‘luz do dia’. Juntamente com os arquitetos e engenheiros criam solução personalizada concebida especialmente para cada tipo de edifício. Os elementos de fachadas animadas ou vivas, não só têm uma função protetora, mas também significa que o aspecto arquitectônico do edifício pode ser alterado dependendo da ocasião – que pode ser tornado mais transparente ou ter um aspecto mais fechado. Não há praticamente nenhuma limitação para os projetos, eles são possíveis em diferentes formas e na escolha das persianas verticais ou horizontais possuem infinitas configurações. O portfólio de produtos Colt inclui elementos de fachada feitos de metal fino ou extrudado de metal perfurado, com lâminas feitas de metal ou vidro, as “cortinas” muito coloridas. O sistema de grelha de vidro pode ser expandido para incluir elementos fotovoltaicos, Malthus Estendendo seu alcance funcional. (Architecture, Colt Articles, Colt Products, system)
A cidade contemporânea é uma realidade extremamente complexa e diversa, onde sua paisagem nada mais é do que o resultado da combinação de uma série de elementos urbanos e naturais, com o intuito de que juntos conformem um território de qualidade, coerente e funcional (ao menos teoricamente).
Vertebrar esta realidade é um dos principais objetivos de qualquer ação pública que se projete nela, e isto somente é possível através do espaço público. Definido este princípio básico, as intervenções sobre a cidade devem considerar a superação do velho debate entre centro e periferia, de modo a estabelecer uma aceitável qualidade urbana em cada uma das partes da metrópole, além de apostar por um crescimento urbano sustentável, para o qual é necessário que haja um espaço público suficiente e de qualidade.
Porém, antes de tudo, qualquer espaço público deve ser concebido a partir de uma idéia global extremamente clara, para que as partes menores sejam organizadas a partir de um conceito formal que as ordene de forma qualificada. Isto significa, que inicialmente devemos integrar de maneira coerente seus acessos, caminhos, áreas pavimentadas e zonas plantadas, rampas, escadas, etc, para depois pensarmos nos detalhes mais específicos.
A praça abaixo foi construída na cidade de Badalona na Espanha e é projeto do arquiteto Carles Llinàs. Resultado de um CONCURSO PÚBLICO, como ocorre na maioria das ações públicas dos países inteligentes, esta proposta ilustra de forma esplendida como se estabelece um espaço público de qualidade através de ações simples, porém inteligentes.
Através de uma série de caminhos que se combinam de um modo extremamente elementar, formando uma espécie de malha ou retícula, é possível compor de maneira satisfatória áreas pavimentadas com superfícies verdes, estabelecendo um total equilíbrio entre os espaços. Isto faz com que o resultado do projeto seja determinado pela composição das suas partes, fazendo com que cada detalhe seja fundamental para o sucesso do espaço.
A simples ordem estabelecida pelos elementos deste projeto é suficientemente clara para que a praça resulte numa ferramenta fundamental para o conjunto urbano da cidade. Creio que este seja o caminho para que tenhamos espaços públicos pertinentes e de qualidade.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Uma cidade, geralmente consiste no agrupamento de áreas de funções diversas, dentre as quais podem-se destacar aquelas residenciais, comerciais e industriais, assim como as zonas mistas (principais caracterizadoras das cidades contemporâneas). No geral, uma grande parte de uma cidade é ocupada primariamente por estabelecimentos residenciais e é sobre esta parte que gostaria de centrar meu raciocínio.
Uma das atribuições da arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço, principalmente no espaço urbano. Isto faz com que a cidade seja estruturada por uma série de elementos que se inter-relacionam de forma a propiciar as mínimas condições para que se possa usufruir de maneira qualitativa deste espaço.
Do conjunto arquitetônico que forma a cidade, não poderíamos deixar de destacar aquele grupo que constitui parte fundamental na concepção de qualquer metrópole: os edifícios residenciais. O projeto de uma residência é um tema universal e possui um programa de necessidades similar em todo o mundo. Porém, mais do que uma fria lista de espaços e áreas mínimas, um programa arquitetônico deve ser visto como uma relação de ações humanas, onde a qualidade do projeto não se limita somente à resolução de destes problemas. O sucesso de qualquer empreendimento residencial deve extrapolar os limites internos do próprio edifício para compor junto com os demais elementos da cidade, espaços de qualidade.
Para que isso se torne uma realidade, deve haver uma total integração entre arquiteto, empreendedor e poder público, pois estes devem estar sincronizados na busca pelo equilíbrio entre um satisfatório empreendimento imobiliário e uma excelente composição urbana. É fundamental entender que o edifício residencial não é objeto de concurso de beleza na cidade. A qualidade de um projeto inicia no momento em que este responde de maneira eficaz a um problema específico do lugar, compondo relações coerentes com o entorno construído. Se não for assim, a edificação ignora a hierarquia natural dos componentes da cidade e contribui para exacerbar o caos visual contemporâneo.
Algumas regras extremamente simples podem auxiliar na composição de uma arquitetura residencial correta e de qualidade:
* O edifício residencial não é formado apenas por frente e fundos, mas sim, tratado como um objeto completo, irradiando sua arquitetura por todos os lados, sem distinção ou privilégios;
* O projeto deve ser uma resposta lógica a um problema específico do local onde está inserido. Deve levar em conta as características do lugar de modo a convertê-las em regras coerentes que auxiliam na composição do novo edifício;
* A repetição de modelos pré-existentes deve se restringir a partes do edifício, que não propriamente caracterizam o todo. Em outras palavras, deve-se reproduzir seu principio formal, que é diferente da forma propriamente dita;
* Grandes afastamentos propiciam as edificações mais altas um aspecto menos agressivo sobre o usuário. A construção em altura deve ser vinculada com grandes espaços livres em torno da torre.
Este edifício é um interessante exemplo na busca por formas inusitadas e equilibradas com o entorno. As fachadas laterais relacionam-se diretamente com as demais construções do bairro de modo a promover uma maior liberdade formal junto à esquina, sem comprometer o conjunto urbano.
Em certos casos, a força do entorno é tão forte que algumas propostas optam pela simplicidade formal, estabelecendo relações entre os demais edifícios de maneira extremamente benéfica.
Autor: Rafael Spindler
O Arquiteto Rafael Spindler também é responsável pelo projeto racional, que incorpora alta tecnologia visando a sustentabilidade, o Residencial Piazza San Marco que estabelece um novo conceito de morar, onde, entre tantas outras coisas, a integração entre o passado e o presente determinam um ambiente inspirador.
Projeto arquitetônico de mais de 50.000 metros quadrados busca criar um espaço verdadeiramente multi-funcional. O conceito começa a partir de instalações que contemplam desempenhos múltiplos e podem compartilhar programas em comum. É uma maneira de compartilhar o espaço público, como saguões e um teatro.
É interessante que apresenta um potencial interessante ao teatro e em partes facilita no desempenho da função do teatro. Vários tipos de estágios de desempenho podem ser criados por transformações do palco e instalações de câmara. Ao contrário de ter um palco para espetáculos fixos e compartilhar o espaço público comum, é uma forma de fornecer uma variedade de experiências para o público, bem como usar a casa de ópera como uma forma mais eficiente.
Para atingir este objetivo, foi desenvolvido um “cilindro” transformável não só para o estágio/câmara de função, mas também para a estabilidade estrutural. Múltiplos discos no “cilindro” podem se mover verticalmente dependendo do tipo e tamanho de desempenho que você precisa. Este movimento vertical também cria um vazio que permite a ligação visual entre andares de um modo que um desempenho pode ser mostrado ao público de várias maneiras. Veja as maravilhas desta construção:
A casa de chá de uma perna suspensa em meio a árvores de cereja nas montanhas japonesas mostra a imaginação vívida e projetada pelo Arquiteto Terunobu Fujimori. Sua primeira criação foi aos 42 anos de idade, é considerado um dos primeiros surrealistas do mundo em seu campo. Trabalhando exclusivamente com materiais naturais como terra, madeira e pedra, o excêntrico tem dedicado sua carreira para o design contemporâneo. Pioneiro em projetos com edifícios “que flutuam no ar” e telhados cobertos de plantas que vivem alho-poró. Em uma de suas exposições, Fujimori convidou o público a tirar os sapatos e entrar através de um buraco em uma parede de madeira, onde iriam sentar-se em uma cabana de palha simples.
Suas casas, com o tempo, ficaram ainda mais fascinantes. Ele consegue criar casas que são eficientes energeticamente e ecológicas.
O famoso arquiteto Marcelo Rosenbaum abriu as portas de sua casa em São Paulo e mostrou toda a criatividade e modernidade de seu “Lar Doce Lar”. Marcelo é autor do livro “Entre sem bater”, onde mostra o antes o depois de sua casa e todas as dificuldades que encontrou no período em que realizou a reforma.
Com um estilo muito próprio e particular, Marcelo transformou sua casa em um ambiente moderno, aconchegante e ao mesmo tempo sofisticado. Vejam um pouco da casa:
Quando comecei arquitetura, fiquei encantada com a Bauhaus – é lógico que eu tinha uma tendência focada nas artes mais do que na própria arquitetura, pois naquela época eu conseguia “separar conhecimentos”- eles eram poucos e assim, fáceis de serem distinguidos.
“Criemos uma nova guilda de artesãos, sem as distinções de classe que erguem uma barreira de arrogância entre o artista e o artesão”, declara o arquiteto germânico Walter Adolf Gropius (1883 – 1969), quando inaugura a Bauhaus, em 1919. Criada com a fusão da Academia de Belas Artes com a Escola de Artes Aplicadas de Weimar, Alemanha, a nova escola de artes aplicadas e arquitetura traz na origem um traço destacado de seu perfil: a tentativa de articulação entre arte e artesanato. Ao ideal do artista artesão defendido por Gropius soma-se a defesa da complementaridade das diferentes artes sob a égide do design e da arquitetura. O termo bauhaus – haus, “casa”, bauen, “para construir” – permite flagrar o espírito que conduz o programa da escola: a idéia de que o aprendizado e o objetivo da arte ligam-se ao fazer artístico, o que evoca uma herança medieval de reintegração das artes e ofícios.”
Além disso, a arquitetura Bizantina, mais a Gótica me levavam a emoções incríveis – Tive um professor que nos impressionou com as construções do Egito, garantindo que ele mesmo havia vivido lá “em vidas passadas”
– Art Noveau foi o máximo para mim com aquelas formas orgânicas todas e, no cansaço delas, a Art Decó e a Arquitetura Moderna caracterizada por um forte discurso social e estético de renovação do ambiente de vida do homem contemporâneo. Esta forma de ver vem da idealização, fundação e evolução da escola alemã Bauhaus: dela saem os principais nomes desta arquitetura. A busca de uma nova sociedade, naturalmente moderna, era entendida como universal: desta maneira, a arquitetura influenciada pela Bauhaus se caracterizou como um algo considerado internacional (daí a corrente de pensamento associada a ela ser chamada de “international style”, título vindo de uma exposição promovida no MoMA de Nova Iorque).
Neste período de estudante de arquitetura, a juventude idealista e a paixão pelo ver e viver, me fizeram viajar pelo Brasil de automóvel – Conheci o Rio Grande do Sul inteiro e comecei a subida – No Paraná, em Curitiba, tive a oportunidade de conhecer a obra arquitetônica e toda a “engenharia de palco com os elevadores e etc…” do fabuloso Teatro Guaira, o que mudou o foco de minhas viagens – Ver obras de arquitetos virou meu principal motivo – Assim, acabei indo `a Brasília, Belo Horizonte… enfim, persegui as obras do nosso Oscar Niemeyer.
Dentro de minha faculdade, minha paixão nova, não ecoou com o mesmo tom!…
O mundo inteiro se curva, “assim como suas obras”, por ele. Nenhum Brasileiro foi tão distintamente estudado e valorizado fora do Brasil como ele e nenhum arquiteto do mundo coleciona tantas obras de valor – sei que muitos arquitetos “conseguem se formar” sem nunca ter ficado em frente à uma obra deste mestre – isso é lamentável!!!
Hoje vi uma homenagem à ele feita por Holandeses… linda!!! Em qualquer momento, em qualquer lugar, obrigada pela sua vida e obra – Feliz Aniversário de 100 anos, que você seja eterno. (Laci Todeschini – Arquitetura 1979)
“O tema da sustentabilidade parece ter realmente entrado na “moda” dos arquitetos contemporâneos, vide a proliferação de projetos intitulados “verdes”. Mas será que todas estas obras são realmente sustentáveis, ou é apenas mais um rótulo determinado pela banalização comercial de um tema tão importante.
Toda obra de arquitetura, de uma forma ou de outra tem impactos sobre o meio ambiente do nosso planeta. Ao escolhermos materiais e processos construtivos, estamos elegendo ações que irão estabelecer conseqüências ao entorno construído, e estas conseqüências podem ser benéficas ou não.
Um edifício sustentável não é aquele que apenas capta água da chuva, ou utiliza aquecimento solar no sistema de água. A sustentabilidade deve ser tratada de forma mais profunda, abrangendo todas etapas da construção de um edifício, ou seja, deve ser uma decisão de projeto extremamente ampla.
Ao definir os revestimentos de determinado edifício, por exemplo, o arquiteto deveria conhecer de forma profunda cada material que está sendo empregado na obra. Estes elementos são geralmente extraídos da natureza, sofrendo transformações para se adequarem a determinada função. Isto gera gastos de energia e emissões associadas que muitas vezes são prejudiciais ao meio ambiente, sem contar no desconhecimento quanto a requisitos de manutenção, demolição e reciclagem do produto.
O que quero dizer com isso é que todas as decisões de projeto deveriam ser estabelecidas a partir de critérios globais, e não apenas visando a estética do artefato arquitetônico.
A questão da energia é, de todos os critérios que envolvem uma obra, uma das mais importantes para a manutenção de uma boa qualidade de vida. A atual escassez dos recursos naturais do planeta faz com que este seja um tema merecedor de crescente atenção. Os edifícios consomem uma boa fatia da produção energética de cada país. Melhorar sua eficiência deve ser um dos principais objetivos do arquiteto.
Entretanto, um dos maiores problemas para que este tema tenha um avanço significativo, é a falsa impressão de que a adequação do desenho de um edifício à características que proporcionem uma melhor eficiência energética, geram um aumento significativo de custos de construção.
Pelo contrário, através de simples estratégias de projeto, é possível estabelecer um objeto volumetricamente simples e funcionalmente eficaz, onde a disposição dos espaços obedece a uma regra que visa fundamentalmente a utilização racional da energia natural.
Por mais lógico que possa parecer, um projeto de arquitetura deve resultar de ações que visem a manutenção e o reaproveitamento dos recursos naturais do planeta, auxiliando de forma contundente na construção de um ambiente que se sustente de forma plena.”
Uma igreja de papelão, desenhada pelo arquiteto japonês Shigeru Ban será construída em substituição à uma catedral de 131 anos destruída por terremoto em Christchurch pela Igreja Anglicana da Nova Zelândia. O prédio é temporário enquanto se trabalha em projeto permanente. A catedral da era vitoriana, de estilo gótico, dominava a praça central da cidade.
“A Catedral de Transição é um símbolo de esperança para o futuro desta cidade, além de ser sustentável e acessível”, disse o porta-voz Richard Gray, e será composta de tubos de papelão, vigas de madeira, aço estrutural e um bloco de concreto, e deve durar mais de 20 anos. A expectativa é de que seja concluída a tempo para as missas de Natal em dezembro.