“ A arquitetura deve nos fazer sentir diferente, se não, a engenharia já seria o suficiente.” Daniel Libeskind.
Pode ser difícil de acreditar mas as imagens que você verá agora são de construções que realmente existem. Nelas, seus projetistas ousaram e utilizaram as formas para produzir esse efeito visual de fascinação e surpresa, proporcionados por suas criações exóticas. Confira a galeria das construções de arquitetos que resolveram desconstruir todos os conceitos e expressar em sua arquitetura, formas que parecem impossíveis, mas existem…
Os arquitetos Marc Baillargeon e Julie Nabucet tem inovado em seus projetos aproveitando espaços pequenos com muita criatividade. O apartamento localizado em Paris, na França, possui uma área um pouco maior, com móveis planejados para proporcionar conforto e ser extremamente funcional ao seu usuário, um jovem estudante solteiro.
O pequeno espaço disponível do apartamento desafiou os arquitetos a encontrarem diversas maneiras criativas para maximizar a área útil sem perder o estilo.
Para tornar o objetivo possível, Marc e Julie optaram por combinar vários espaços do apartamento em uma planta com 16 metros quadrados. Abaixo do piso elevado da cozinha, um compartimento guarda a cama retrátil que pode ser totalmente escondida ou mesmo ser usada como sofá fazendo a transformação do quarto em uma sala de estar ou escritório com um simples movimento.
No mesmo nível da cozinha, fica localizado o banheiro com área suficiente apenas para os equipamentos necessários, e como meio de oferecer locais para armazenamento de objetos sem a necessidade de mais espaço, os arquitetos ainda transformaram os degraus da escada em gavetas.
O conceito de moradia em pequenos espaços tem se tornado cada vez mais popular. Através de meios de espaços modulares e compactos, é possível fazer muito necessitando de áreas menores. Veja as imagens do projeto.
Contêineres fazem parte de uma infra-estrutura elaborada para o transporte de mercadorias de forma barata e eficiente que revolucionou o comércio mundial. Os grandes caixotes de metal são carregados e depois colocados em navios de carga para chegarem ao seu destino final. Mas e se seu destino final fosse se transformar em uma casa?
Os contêineres são uma grande tendência arquitetônica para construções rápidas e de baixo custo e já estão presentes em diversos locais do mundo como residências e ambientes comerciais. Além de todas as vantagens e do transporte rápido, se pode construir uma casa ou escritório de forma limpa sem gerar muitos resíduos e agredir o ambiente.
Selecionamos 7 casas que mostram que os contêineres podem ser usados das mais diversas formas com os mais variados estilos sem abrir mão de estética e conforto. Confira:
Asilo feito de contêineres em Altstetten na Suiça
Fonte: Arquitetura Sustentável
Se você se surpreende com o chamado “vão do Masp“, prepare-se. Um grupo de empresários ingleses investiu num hotel de estilo semelhante que vai fazer a cabeça de quem busca opções alternativas e excêntricas de hospedagem.
A meta do empreendimento é simples: oferecer uma experiência incrível para aqueles que possuem coragem suficiente de ficar no hotel. Verdadeiramente único, o Balancing Barn Hotel tem metade de sua estrutura suspensa. Uma façanha da arquitetura e engenharia.
São oito lugares disponíveis, uma cozinha espaçosa e sala de jantar. Os quartos duplos estão localizados no lado que paira, todos equipados com lareira e grandes janelas. Para dar um charme ainda mais especial, um encantador balanço foi instalado no vão.
Fonte: Hypeness
A necessidade de se ligar dois pontos separados por um rio, mar ou depressão geográfica existe desde a antiguidade, dando origem às pontes. Tradicionalmente, estas estruturas são construídas com um pavimento suspenso suportado por vigas que vão até o fundo da água, mas existem situações em que profundidade é, simplesmente, grande demais.
A área superpovoada ao redor do Lago Washington se encaixa perfeitamente nessa situação, em que o método de sustentação usual precisa ser substituído por uma estrutura que desafia os limites da engenharia: pontes que flutuam. Nesta região estão localizadas as quatro maiores pontes flutuantes do mundo, entre elas está a colossal Evergreen Point, a mais extensa já construída. Confira!
Lago Washington
O lago com o mesmo nome do primeiro presidente dos Estados Unidos fica situado entre os distritos de Redmond, Bellevue e Kirkland, regiões metropolitanas da capital estadual Seattle. A região é densamente povoada e a necessidade de pontes que cruzam a bacia é justificada pelo tráfego de mais de 115 mil veículos atravessando o lago diariamente.
A maior delas, a Evergreen Point, liga a metrópole de Seattle à região de Redmond e Bellevue com quatro pistas que se estendem por 2,3 mil metros sobre a água. Ela foi inaugurada em 1963 e custou cerca US$ 153 milhões, considerando o reajuste da inflação.
O motivo que levou à escolha da estrutura flutuante em vez das vigas ligadas ao chão é a profundidade de 65 metros do fundo à superfície, somada a inconsistência do solo argiloso no leito do lago que deixaria os custos proibitivos. Apesar de ser mais barato, construir uma ponte com 230 mil toneladas de concreto capaz de flutuar provou-se um desafio ainda maior.
Uma maravilha da engenharia
Assim como a maior parte das pontes flutuantes ao redor do mundo, a Evergreen Point faz o uso de grandes boias posicionadas embaixo do pavimento para flutuar. Essas boias, chamadas de pontões, têm aproximadamente 10 metros de comprimento e são construídas com uma estrutura metálica revestida por um concreto especial.
Cada uma dessas boias tem 8 metros de altura, sendo que apenas 1,5 metros fica acima da superfície. Como o peso do volume de água deslocada pelo espaço oco do pontão é maior do que o peso das pistas e dos carros, a ponte flutua.
Para segurar a ponte no lugar, cabos de aço presos a 57 âncoras no fundo do lago amarram cada uma das boias, evitando que toda a estrutura se mova junto com a água. Já a cabeceira da ponte fica amarrada à terra firme nas margens.
Driblando as adversidades
Além da necessidade de flutuar, os pontões também precisam ser revestidos de um material resistente aos efeitos destrutivos da água salgada, já que a maior parte das boias fica submersa. Os cabos que prendem os flutuadores ao leito são o suficiente para aguentar a força da corrente até certo nível, sendo que uma contramedida especial ainda serve como último recurso nos dias em que os ventos ficam muito fortes.
Durante tempestades, ondas com mais de 1,5 metros de altura podem prejudicar o trânsito, forçando o fechamento temporário da ponte até que o tempo melhore. Em casos extremos, uma espécie de comporta localizada no centro da extensão se abre para permitir que a pressão das ondas seja dissipada com mais facilidade.
Ainda maior
Apesar de ter aguentado muito bem ao longo de todos esses anos, a vida útil da Evergreen Point está chegando ao fim. Vários reparos foram feitos para estender o tempo de serviço da ponte, o que resultou na adição de peso extra que faz a estrutura ficar 30 centímetros mais submersa do que ela era originalmente.
A idade avançada da estrutura somada a sua ineficiência em suprir a demanda de tráfego da atualidade fizeram com que o estado de Washington aprovasse o projeto de reconstruir a ponte até 2017. Mais uma vez, os métodos de construção foram revisados e aprimorados, o que poderá fazer da “Evergreen Point 2.0“ a ponte flutuante mais longa e avançada do mundo. De novo.
A sua extensão de 2,3 mil metros vai ficar 50 metros maior, enquanto que a estrada passará de quatro para seis pistas e uma via para pedestres, deixando-a com 35 metros de largura. Os novos pontões serão construídos com uma mistura especial chamado de “microsílica” para combater os efeitos corrosivos da água salgada.
Mas a principal mudança está na arquitetura geral da ponte. Em vez de ficar preso diretamente sobre os flutuadores, o de que com a camada de 26 centímetros de asfalto ficará elevado a três metros. Dessa forma, os ventos que fazem a água invadir a pista não serão mais um problema, permitindo que a ponte fique em operação quase que initerruptamente.
Além disso, a altura avançada do deque também vai facilitar a instalação e manutenção de cabos e canos sobre a pista. O espaço criado entre o deque e os flutuadores também vai facilitar muito a averiguação dos próprios pontões.
O novo design também vai permitir que a ponte seja personalizável: caso o estado queira adicionar um deque adjacente com trilhos de trem, por exemplo, basta acrescentar os flutuadores extras para aguentar o peso.
Fonte: Tecmundo
Os astecas, maias e antigos egípcios eram três civilizações muito diferentes, com uma grande semelhança: Pirâmides. No entanto, destas três culturas antigas, os egípcios estabeleceram o padrão para o que a maioria das pessoas reconhecem como design clássico pirâmide: monumentos maciças com uma base quadrada e quatro lados triangulares lisas lados, chegando a um ponto. (Os astecas e maias construíram suas pirâmides com degraus hierárquicos e um topo plano.)
Os antigos egípcios provavelmente escolheu essa forma distinta para os túmulos dos seus faraós por causa de sua religião solar, explica Donald Redford, professor de clássicos e antigos estudos do Mediterrâneo em Penn State. O sol deus egípcio Ra, considerado o pai de todos os faraós, foi dito ter-se sentado em cima de um monte em forma de pirâmide de terra que havia emergido do mar primordial. A forma da pirâmide é pensado para ter simbolizado os raios do sol.
Segundo Redford, “Os egípcios começaram a usar a forma de pirâmide, pouco depois de 2700 aC, eo grande apogeu de construí-los para a realeza prorrogado por cerca de mil anos, até cerca de 1700 aC” A primeira pirâmide foi construída pelo rei Djoser durante Terceira Dinastia do Egito. Seu arquiteto, Imohtep, criou uma pirâmide de degraus empilhando seis mastabas, construções retangulares, do tipo em que os reis anteriores haviam sido enterrados. As maiores e mais conhecidas pirâmides do Egito são as Pirâmides de Gizé, incluindo a Grande Pirâmide de Gizé projetado para faraó Khufu.
Durante séculos, as pessoas têm teorizado como as grandes pirâmides foram construídas. Alguns têm sugerido que eles devem ter sido construídas por extraterrestres, enquanto outros acreditam que os egípcios possuíam uma tecnologia que foi perdido através dos tempos.
Mas o processo de construção de pirâmides, enquanto complicado, não era tão colossal uma empresa como muitos de nós acreditamos, diz Redford. As estimativas sugerem que entre 20.000 e 30.000 trabalhadores foram necessários para construir a Grande Pirâmide de Gizé, em menos de 23 anos. Em comparação, a Catedral de Notre Dame em Paris levou quase 200 anos para ser concluído.
De acordo com Redford, tradicionalmente faraós começaram a construir suas pirâmides, logo que assumiu o trono. O faraó que primeiro estabelecer um “departamento de engenharia”, composta de um supervisor do trabalho de todo o rei de construção, um engenheiro, e um arquiteto, bem como, de fato, um “departamento de recursos humanos.” As pirâmides eram normalmente colocados no lado ocidental do Nilo, porque a alma do faraó era para se juntar com o disco solar durante sua descida, antes de continuar com o sol em seu círculo eterno. Os dois fatores decisivos na escolha de um local de construção foram a sua orientação para o horizonte ocidental, onde o pôr do sol e a proximidade de Memphis, a cidade central do antigo Egito.
Os núcleos das pirâmides eram muitas vezes composta de pedra calcária local, diz Redford. Finder calcário qualidade composto a camada externa das pirâmides, dando-lhes um brilho branco, que podia ser vista a quilômetros de distância. O ponto crucial era geralmente feito de granito, basalto, ou de outra pedra muito dura e poderia ser banhado com ouro, prata, ou electro (uma liga de ouro e prata) e também seria altamente reflexiva ao sol brilhante.
A imagem que a maioria das pessoas tem de escravos sendo forçados a construir as pirâmides contra a sua vontade é incorreta, diz Redford. “O conceito de escravidão é um problema muito complicado no antigo Egito”, ele aponta, “porque os aspectos legais da servidão e escravidão foram muito complicado.” Os camponeses que trabalhavam nas pirâmides foram dadas isenções fiscais e foram levados para ‘cidades’ pirâmide onde receberam abrigo, comida e roupas.
De acordo com Redford, antigos egípcios pedreiras, métodos processos de corte e remoção ainda pedra estão sendo estudadas. Estudiosos encontraram evidências de que cinzéis de cobre foram usados para arenito pedreiras e calcário, por exemplo, mas as pedras mais duras, como granito e diorito teria exigido materiais mais fortes. Dolente, um duro, rocha ígnea preto, foi usado nas pedreiras de Aswan para remover o granito.
Durante a escavação, maciças dolerito “libras” foram usadas para pulverizar a pedra em torno da borda do bloco de granito que precisava de ser extraído. De acordo com Redford, de 60 a 70 homens se bater para fora da pedra. No fundo, eles bateu estacas de madeira em slots tinham cortado, e encheu os slots com água. Os pinos se expandiria, dividindo a pedra, e o bloco foi, então, deslizou para baixo em um barco à espera.
Equipes de bois ou de mão de obra foram usados para arrastar as pedras em uma rampa de lançamento preparado que foi lubrificado com óleo. Redford observa que uma cena de um BC do século 19 tumba no Médio Egito representa “uma estátua de alabastro 20 metros de altura puxado por 173 homens em 4 cordas com um homem lubrificação da rampa de lançamento como a puxar continuou.”
Uma vez que as pedras estavam no canteiro de obras, rampas foram construídas para obtê-los no lugar na pirâmide. Estas rampas foram feitas de tijolos de barro e coberta com lascas de gesso para endurecer a superfície. Eles eram “wrap-around” estilo, em vez de reto, Redford diz, “porque no lançamento das camadas superiores de uma grande pirâmide, o gradiente necessário para uma rampa reta seria impossível.”
“Se eles consistentemente levantado o curso rampa por curso como as equipes arrastou seus blocos, eles poderia ter começado-los no lugar com bastante facilidade”, Redford explica, acrescentando que pelo menos um desses rampa ainda hoje existe.
Ao responder ao ceticismo sobre como essas pedras pesadas poderia ter sido movido, sem máquinas, Redford diz: “Eu costumo mostrar a uma imagem cético de 20 dos meus trabalhadores em um local de escavação arqueológica puxando para cima um dois e um meia quadra tonelada de granito . Eu sei que é possível, porque eu estava na corda bamba, também. ”
Quem disse que uma casa precisa ter telhas vermelhas, floreira na janela e uma sala com duas janelas para ser considerada casa? Pessoas em todo o mundo estão encontrando novas formas de viver e ficar mais perto da natureza e ser sustentável.
O engenheiro elétrico Bruce Campbell fez um uso incomum de um avião que já não era mais utilizado. Em vez de simplesmente reutilizar peças ou mandar o Boeing 727 para a reciclagem, ele decidiu pousá-lo em um terreno nos arredores de Portland, no estado de Oregon (EUA) e transformá-lo em uma casa. Quarto, sala, banheiro, uma pequena cozinha, nove saídas de emergência e duas grandes asas compõem a casa do engenheiro, que vive sem grandes luxos. A aeronave foi comprada em 1999 e desde então já se foram cerca de US$ 220 mil para consertar e ajeitar o avião, além de muitas lições aprendidas.
Segundo a AFRA, organização norte-americana que lida com a aposentadoria de aeronaves, estima-se que 1.800 aviões sejam desmontados nos próximos 3 anos. Iniciativas como a de Bruce Campbell não só ajudam na reutilização de aeronaves e na preservação do meio ambiente, como também tornam a vida mais divertida. Afinal, morar em um avião é quase como viver na primeira classe.
Fonte: Hypeness
O 30 St Mary Axe, também conhecido como Gherkin é um arranha-céu da cidade de Londres, Reino Unido. Projetado por Norman Foster, foi construído entre 2001 e 2004. É a sétima maior estrutura de Londres, e a segunda de seu distrito.
Ele possui 40 andares, com altura total de 180m e sua área é de 5.666 m².
Parece estar se iniciando por toda a parte um processo de conscientização quanto à importância de uma construção mais sustentável, barata (que permita combater os problemas de falta de habitação por todo o mundo), mas igualmente duradoura e confortável. Por isso gostamos tanto do exemplo da arquiteta americana Macy Miller.
Natural de Idaho, Estados Unidos, Miller sempre quis ter o seu próprio espaço, mas fugindo dos altos valores de renda e hipoteca de casas. Inspirada pelo movimento Do It Yourself (Faça Você Mesmo), Miller arquitetou um plano de construção pra sua Tiny House (Pequena Casa), a partir de uma plataforma móvel de sete metros de comprimento e dois metros e meio de largura.
O resultado é uma casa compacta, mas aconchegante e eficiente, de 18 metros quadrados e com todas as comodidades, desde iluminação, área de cozinha e um banheiro funcional. O design inteligente inclui janelas novas, inteiramente doadas, bem como painéis de madeira reciclada em toda a fachada.
A construção levou cerca de um ano e meio a ficar pronta, visto que Miller optou por fazer tudo sozinha, com ajudas pontuais do pai e do namorado. É difícil não amar o resultado, dá uma olhada:
Em vez de vigas e concreto, madeira. Em vez de operários, robôs. O Landesgartenschau Exhibition Hall, construído pela Universidade de Stutgart, na Alemanha, é a primeira construção a ser criada com a ajuda de computadores e robôs, o que torna o trabalho mais simples, preciso e rápido.
A estrutura contém dois domos e uma parede em vidro e foi projetada de forma que as placas de madeira se interconectem sem que haja a presença de outros elementos, como em um verdadeiro quebra-cabeça. Ao travar-se com pinos, a construção se mantém estável, sem que haja a necessidade de colunas, por exemplo. Ao todo, são 243 peças de madeira com 50 mm de espessura, cortadas por robôs industriais em um local externo. Isso permite que uma estrutura como essa seja criada e montada em até 4 semanas – tempo muito menor em relação ao processo manual.
Segundo os acadêmicos responsáveis pelo projeto do Landesgartenschau Exhibition Hall, o experimento não garante apenas uma forma mais rápida de criar estruturas, mas abre espaço para novos rumos arquitetônicos.
Fonte: Hypeness